QUEDA
Pesquisas apontam redução de preços no total da cesta básica em março
Levantamento feito pelo Procon de São Leopoldo indica queda de 6,31% no custo dos produtos básicos em comparação ao mês anterior
Última atualização: 02/02/2024 14:31
Variação mais acentuada nos preços. É isso que o consumidor está encontrando nas feiras e, principalmente, supermercados em relação aos alimentos. Felizmente, no caso dos produtos básicos, pesquisas feitas pelo Procon de São Leopoldo e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontaram queda de preços na cesta básica.
No levantamento divulgado ontem pela equipe do Procon-SL, com base na pesquisa de março em relação ao mês de fevereiro, redução de 6,31% nos produtos considerados essenciais, tendo como principal destaque a cebola, com redução de 25% no preço, além do pão, -22%, e o óleo de soja, -15%. E inflacionando a cesta básica leopoldense está, por exemplo, o tomate, com alta de 95% de um mês para outro. É o produto com maior acréscimo em relação ao mês anterior na cidade.
No levantamento do Procon-SL, o custo da cesta básica ficou em R$ 649,69 na terceira semana de março. Na terceira semana de fevereiro, a Cesta estava em R$ 693,43. De acordo com a diretora do Procon-SL, Neusa Azevedo, é fundamental manter a atenção no consumo consciente e pesquisar para garantir o melhor preço dos produtos. Ou seja: ter em mãos a boa e velha lista de compras, comprando o necessário, e percorrer estabelecimentos para encontrar o melhor custo-benefício.
Pelo Dieese
O Dieese, que faz o levantamento mensal de preços da cesta básica nas capitais do País, divulgou agora em março que a cesta básica de Porto Alegre registrou queda de 2,12% na relação janeiro a fevereiro deste ano, passando a custar R$ 741,30.
Dos produtos pesquisados, a maior queda do preço é da batata, com -20,14%. Também tiveram redução o óleo de soja (-6,05%), banana (-5,99%), farinha de trigo, (-0,81%) e café (-0,28%). Por outro lado, entre os itens que registraram alta estão o leite (6,47%), o arroz (4,5%), o feijão (4,15%), o pão (3,46%) e a manteiga (0,7%).
Os últimos 12 meses pelo Dieese
O Dieese também avaliou os primeiros dois meses de 2023, com a cesta registrando retração de 3,18%. Cinco itens apresentaram recuo: o tomate (-34,94%), a batata (-9,37%), a banana (-10,03%), o óleo de soja (-7,45%) e a farinha de trigo (-1,22%). Em sentido contrário, oito produtos ficaram mais caros: feijão (12,53%), leite (10,14%), arroz (8,72%), pão (4,10%), açúcar (2,00%), carne (1,58%), manteiga (1,24%) e café (0,72%).
Nos últimos 12 meses, a cesta ficou 6,52% mais cara, saltando de R$ 695,91 em fevereiro de 2022 para R$ 741,30 em fevereiro deste ano. Os produtos responsáveis pelas elevações no acumulado foram o leite (32,4%), farinha de trigo (29,15%), manteiga (26,9%), pão (23,24%), arroz (22,54%), café (10,64%), batata (9,33%), banana (5,48%), carne (2,32%) e açúcar (2%). Três itens ficaram mais baratos: tomate (-13,49%), óleo (-7,62%) e feijão (-0,85%). Curiosamente, o valor apontado em fevereiro deste ano é 3,17% menor que o de março de 2022, quando a cesta chegou a R$ 765,63.