O Peixe Dourado, barco-escola que servirá de educação ambiental acerca do Rio dos Sinos em São Leopoldo, está aguardando, desde a quarta-feira (6), autorização para finalizar o trajeto. Devido a alterações na rota, a embarcação aguarda autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para completá-la.
No momento, o Peixe Dourado aguarda essa liberação em um posto de gasolina de Torres. A licença atual, de acordo com a titular da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmam), Jussara Lanfermann, permite o deslocamento até Gravataí, que possui uma distância de cerca de 24 quilômetros de Porto Alegre, no entanto, as pistas na região são muito estreitas, tornando o tráfego inviável. O barco possui 18 metros de comprimento, 7,10 metros de largura* e 4,5 metros de altura.
Trajeto
O trajeto está sendo realizado por via terrestre devido à dificuldade de navegação de trechos entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul – isto ocorre porque algumas regiões ainda têm bancos de areia devido às enchentes de maio.
Conforme informações repassadas anteriormente pela Superintendência de Comunicação (Scom) da Prefeitura, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informa que a carreta com a carga pode circular apenas a 40 km/h. Ainda conforme a Scom, a embarcação só pode ser transportada nas segundas, terças e quartas-feiras, para evitar riscos causados pelo trânsito intenso de veículos.
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Jussara informa que, como a nova licença ainda não foi liberada pelo Dnit, não é possível precisar com exatidão a rota que será realizada entre Torres (onde o barco aguarda a liberação) e Porto Alegre. “Mas sabemos que o barco será colocado na água em uma região próxima à Arena do Grêmio”, diz. Ainda de acordo com a secretária, o barco virá de Porto Alegre para São Leopoldo pelo Rio dos Sinos.
Educação ambiental
A embarcação foi construída pela Indústria Naval Catarinense Ltda, de Navegantes/SC, com 66 lugares e formato de sala de aula. A estrutura vai funcionar como espaço para educação socioambiental sobre o Rio dos Sinos, além de pesquisa, ecoturismo, controle e fiscalização ambiental.
*CORREÇÃO: A informação encaminhada anteriormente pela Scom da Prefeitura de São Leopoldo considerava largura e calado como sinônimos. No entanto, a informação foi corrigida durante a tarde desta terça-feira (12/11) e o calado, conforme a secretária da Semmam, não é a largura da embarcação, e sim a parte que fica submersa. A reportagem ainda aguarda a confirmação da medida correta do calado e o espaço segue aberto para atualização.
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