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OUTUBRO ROSA

Oncologia Centenário promove 2º Encontro Rosa de conscientização ao câncer de mama

Atividade ocorreu durante a tarde desta terça-feira no auditório da instituição, em São Leopoldo

Publicado em: 08/10/2024 às 19h:16 Última atualização: 08/10/2024 às 19h:17
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Com o auditório da Oncologia Centenário lotado, a instituição promoveu o seu 2º Encontro Rosa em parceria com a Associação dos Médicos de São Leopoldo , com o objetivo de informar e conscientizar sobre a importância de buscar o diagnóstico precoce do câncer de mama.

O evento, realizado durante a tarde, contou com diversas palestras que informavam sobre diversos temas inerentes ao câncer de mama, como cirurgia de reconstrução mamária, tratamento oncológico e psicológico e, é claro, o autoexame.

Rosângela Bueno Leal, da Liga Feminina de Combate ao Câncer, estava presente no evento



Rosângela Bueno Leal, da Liga Feminina de Combate ao Câncer, estava presente no evento

Foto: Amanda Krohn/Especial

Adalberto Broecker, primeiro oncologista do RS e proprietário da Oncologia Centenário, ensina outras formas de obter o diagnóstico precoce



Adalberto Broecker, primeiro oncologista do RS e proprietário da Oncologia Centenário, ensina outras formas de obter o diagnóstico precoce

Foto: Amanda Krohn/Especial

O poder da conscientização

Foi através de eventos como esse que a técnica de enfermagem Maria Teresinha da Motta, de 48 anos, aprendeu a fazer o auto exame e conseguiu obter o diagnóstico precoce da doença há 10 anos. “Em outubro de 2014 eu assisti à palestra e em dezembro eu descobri a doença”, lembra.

Na visão de Teresinha, campanhas como o Outubro Rosa deveriam ser realizadas com mais frequência. “Acho que atividades assim são muito importantes, esse tipo de coisa tinha que ser feita o ano todo. Porque mesmo falando em outubro, as mulheres acabam pensando ‘outra hora eu faço’, e quando vê acaba ficando tarde. E com palestras assim a pessoa acaba se alertando, como eu, que fui alertada na palestra”, comenta.

Para ela, um dos momentos mais difíceis impostos pelo câncer foi o da descoberta. “O pior foi quando eu descobri, porque cai o chão da pessoa. E também a perda de cabelo, foi muito complicado porque é a tua autoestima, no começo eu nem conseguia me olhar no espelho, mas depois fui me acostumando. Eu usava um quepezinho.”

Outras formas de identificar

De acordo com o oncologista (o primeiro do Estado do RS) e proprietário da Oncologia Centenário, Adalberto Broecker Neto, além do autoexame e da mamografia, há também uma terceira forma de identificar o câncer em seus estágios iniciais.

“Dá pra fazer a ecografia mamária, que não é invasiva e é indicada para pessoas mais jovens. É muito importante, principalmente para quem tem histórico de câncer de mama na família, já pode fazer a ecografia a partir dos 30 anos”, diz. “De acordo com o ciclo menstrual, o tecido mamário pode ficar mais rígido e formar umas nodulações, então só o autoexame pode levar a erro. Uma mulher com mamas grandes, por exemplo, só vai sentir o nódulo quando ele estiver muito grande”, explica o doutor.

Maria Teresinha aprendeu sobre o autoexame através de palestras como as do Encontro Rosa



Maria Teresinha aprendeu sobre o autoexame através de palestras como as do Encontro Rosa

Foto: Amanda Krohn/Especial

O oncologista alertou ainda sobre os riscos que o excesso de mamografias pode causar à saúde feminina. “Muita mamografia a partir dos 25 anos pode até causar um câncer de mama, então ela é indicada para mulheres acima dos 40 anos ou para quando a mama é muito densa”, continua.

Outras atrações

Além das palestras, o evento também contou com outros atrativos, como coffee break, decoração alusiva, sorteio de brindes e venda de itens da Associação Força Rosa e da Liga Feminina de Combate ao Câncer, que funcionam por meio de voluntariado e arrecadações como esta.

A presidente da Força Rosa, Maria Inês Becker, que estava acompanhada da diretora de comunicação, Maria Helena Fleck, destacou a participação da Associação no evento. “Todo ano a gente vem, temos a nossa coordenadora que atuou como palestrante também, e no final há o Coral Força Rosa.”

Maria Helena Fleck e Maria Inês Becker, da Associação Força Rosa, marcaram presença na ação



Maria Helena Fleck e Maria Inês Becker, da Associação Força Rosa, marcaram presença na ação

Foto: Amanda Krohn/Especial

Evento contou ainda com coffee break e decoração alusiva



Evento contou ainda com coffee break e decoração alusiva

Foto: Amanda Krohn/Especial

Também presente, a assistente social da Liga Feminina de Combate ao Câncer, Rosângela Buena Leal, comentou a contribuição da Liga ao Encontro Rosa. “Fizemos palestras, rodas de conversa, através de parcerias e de eventos, e temos também a comercialização de camisetas, cujo lucro é usado para manter os serviços da Liga”, diz. “É importante lembrar que nossos atendimentos não são voltados apenas ao câncer de mama, mas a qualquer paciente, homem ou mulher, com qualquer tipo de câncer”, completa.

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