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INUNDAÇÕES EM SÃO LEOPOLDO

Município continua com serviços de drenagem das enchentes

Primeira região contemplada é bairro Campina, seguido pelo Santos Dumont

Publicado em: 18/05/2024 às 13h:24 Última atualização: 18/05/2024 às 13h:25
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A Prefeitura Municipal de São Leopoldo e o Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) continuam realizando a drenagem das águas nas regiões atingidas pela inundação histórica que afetou o Estado. Na sexta-feira (17), houve a instalação da primeira de seis bombas anfíbias da autarquia, no bairro Campina, próxima a Dalleaço, junto à Ponte do Rio dos Sinos. Inicialmente, a autarquia municipal havia contratado 4 bombas, mas decidiu ampliar para 6 bombas.

Serviço visa agilizar a vazão das águas que inundaram 60% do município



Serviço visa agilizar a vazão das águas que inundaram 60% do município

Foto: Thales Renato/Divulgação/Prefeitura Municipal de São Leopoldo

A decisão de começar a instalação do equipamento pela Campina é para garantir o abastecimento de água tratada dos bairros da Zona Norte e também auxiliar na drenagem dos alagamentos no bairro Rio dos Sinos e ainda na parte Nordeste da cidade. A Vila Brás também deve ter uma diminuição considerável dos alagamentos, segundo os técnicos do Semae, uma vez que com a recomposição do dique próximo à Casa de Bombas da Santo Afonso, deve facilitar a drenagem com o sistema de bombeamento.

Neste sábado (18), uma segunda bomba anfíbia entra em operação no bairro Campina. No domingo (19), a previsão é ligar a primeira das duas bombas no bairro Vicentina. Serão duas bombas anfíbias em cada um dos bairros (Campina, Vicentina e Santos Dumont/Vila Brás), totalizando seis equipamentos. Na próxima semana devem ser instaladas as bombas na Vila Brás.

A empresa Higra leva cerca de 48 horas para fabricar uma bomba anfíbia. O motor elétrico de 300cv, do tipo submerso, é acionado por meio de gerador. O Semae adquiriu as bombas de forma emergencial, num sistema de força-tarefa, pela equipe Higra e da autarquia. Isto para garantir que elas trabalhem na drenagem das águas da enchente, que ainda mantêm bairros inteiros da cidade submersos.

Outras regiões afetadas também devem ser beneficiadas

Em São Leopoldo, a cidade foi atingida em 60% do seu território, onde existem áreas submersas parcial ou totalmente.  Os bairros mais afetados são das Regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Oeste, Sudoeste e Sul. Os bairros mais atingidos: Santos Dumont/Vila Brás, Vicentina, São Miguel, Paim, Campina, Scharlau, Jardim Fênix, São Geraldo/Feitoria. O Centro também foi afetado pelos alagamentos, mas agora se encontra normalizado, com excessão de algumas vias públicas.

Através da Superintendência de Comunicação (Scom), as Prefeitura afirma que a instalação das seis bombas anfíbias devem também esgotar as águas destes bairros, principalmente no Rio dos Sinos. A Scom explica que não é possível realizar serviços semelhantes em localidades como o bairros Feitoria. “A colocação de bombas seria ineficiente, uma vez que são comunidades ribeirinhas e as águas não escoariam totalmente. Como se sabe historicamente, é preciso que o nível do rio volte ao normal.”

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