A Sociedade Leopoldense de Orquidófilos (SLO) promoveu, neste fim de semana, a 124ª Exposição Regional de Orquídeas em sua sede, na Avenida Theodomiro Porto da Fonseca, 470. O evento foi gratuito e reuniu expositores de cerca de 50 municípios.
Foto: Amanda Krohn/Especial
Realizada quatro vezes a cada trimestre, cada exposição conta com uma espécie símbolo de orquídea, que floresce na respectiva época da Mostra. Nesta edição, a espécie símbolo é a Cattleya Intermédia, que floresce, geralmente, entre agosto e setembro.
Na Mostra, o público pôde receber orientações sobre o cultivo, adquirir espécies da planta e insumos para os cuidados. Além das flores, o evento também conta com uma edição da Mostra de Abelhas Sem Ferrão, com o criador sapucaiense Marcello Berg, presidente da Associação Gaúcha de Meliponicultura (Agmel).
Conforme Berg, as abelhas também têm seu papel na natureza. “Sem sua polinização, várias frutas não existiriam, como a maçã, o maracujá, a melancia e o melão”, afirma. A próxima edição ocorre em 26 e 27 de novembro.
Público cativo
A auxiliar de saúde bucal Geovana Kist da Silva, de 26 anos, veio de Mato Leitão para prestigiar o evento. A jovem, que também é rainha das soberanas de seu município, participa de exposições como essa desde a infância. “Como sou da cidade das orquídeas, meus pais e meus avós sempre tiveram esse gosto pelo cultivo”, explica.
Foto: Amanda Krohn/Especial
Gabriela Weber Schildt, de Caxias do Sul, também cultiva a espécie desde criança, há mais de 15 anos. Com 26 anos, a engenheira agrônoma participa de exposições desde 2016. “Meus pais que começaram com o cultivo, como colecionadores. Com o tempo, o hobbie tomou proporção e passamos a vender”, conta. “Hoje em dia, é minha fonte de renda principal”, finaliza.
Mesmo com chuva, evento supera as expectativas
O evento expôs quase 312 plantas. Segundo a vice-presidente da SLO, Wendy Scossi Würch, a chuva não foi um impedimento para os apreciadores da flor. “Estamos bem felizes com a participação, tem expositores que vieram de Gramado, Três Coroas, Nova Petrópolis… muitos vieram de longe”, comemora.
Wendy explica que isso é essencial para o incentivo à preservação ambiental. “Por um tempo, acreditou-se que a Orquídea era uma parasita, o que quase levou à sua extinção. “Mas elas são essenciais para a polinização e preservação das abelhas também”, acrescenta.
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