DANOS DA ENCHENTE

Metade das UBSs atingidas pela cheia estão em finalização das obras em São Leopoldo

Das 16 unidades afetadas, oito voltaram a funcionar; reformas devem seguir até o final de agosto

editorial@gruposinos.com.br

Publicado em: 15/08/2024 às 07h:00 Última atualização: 15/08/2024 às 18h:14

Mais de três meses depois da maior enchente já vista no Rio Grande do Sul, metade das 16 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) afetadas na cidade ainda estão em obras. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semsad), o município conta com 25 UBSs no total e as oito unidades que ainda não reabriram estão em fase de finalização da reforma, com previsão de conclusão até o final de agosto.

UBS Paim terá sido finalizada em tempo recorde, conforme a Semsad

Foto: Amanda Krohn/Especial

Dentre elas está a Paim, em um dos bairros mais afetados, recém inaugurada quando foi invadida pelas águas. A unidade antiga, ao lado do novo espaço, já tinha sido atingida pela enchente de setembro de 2023. A estrutura, que havia levado um ano para ser erguida e equipada, terá levado apenas três meses para ser recuperada.

Solução em tempo recorde

A prefeitura destaca que a reforma dos espaços atingidos em 2024 se deu em tempo recorde, comparando não apenas com o tempo necessário para a construção da nova UBS Paim após a enchente de 2023, mas também com cidades que ainda não têm previsão para recuperar seus espaços, como Porto Alegre.

Locais de atendimento provisório

Para que a comunidade não fique desassistida, a Semsad e a Fundação Municipal de Saúde (FMS) definiram locais para o atendimento provisório de cada uma das UBSs. Dentre elas, seis estão atendendo em tendas do Serviço Social da Indústria (Sesi) no próprio endereço – exceto pela UBS Vicentina, cuja tenda foi instalada em frente à UBS Paim.

Outras duas UBSs estão atendendo em endereços alternativos. É o caso da Rio dos Sinos, que está atendendo na Rua Demétrio Ribeiro, 233, no mesmo bairro, e da Brás, que atende na Associação de Moradores (Rua Leopoldo Wasun, 984).