MANIFESTAÇÃO
Leopoldenses participam de protesto por moradia e contra despejos na capital
Cerca de 200 moradores da cidade estiveram na manifestação na tarde desta terça-feira (16)
Última atualização: 26/03/2024 20:52
Com a intenção de promover uma série de manifestações nas próximas semanas por todo o Brasil, lutando pelo direito à moradia digna e contra os despejos, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) realizou, na tarde desta terça-feira (16), o ato inicial da Jornada Nacional de Luta do MNLM Brasil, em Porto Alegre.
Na capital gaúcha, cerca de 350 pessoas participaram de manifestação em frente ao governo do Estado e do Tribunal de Justiça, sendo aproximadamente 200 destes, moradores de São Leopoldo. “Demos início a Jornada Nacional de Luta por Moradia, que é uma ação nacional e deve ocorrer ao longo do mês de maio, com o objetivo de desenvolver nos estados as comissões de soluções de conflitos fundiários”, resumiu o representante da direção do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Cristiano Schumacher, lembrando que a definição da criação das comissões é do Supremo Tribunal Federal (STF).
Reivindicações
Conforme o MNLM, a pauta de reivindicações apresentada se dirige a todos os níveis de governo. Entre elas, estão a redução imediata da taxa de juros e a troca do presidente do Banco Central. “Pois a cada 1% a menos na taxa de juros, o governo economiza 40 bilhões de reais ao ano o que garantiria 230 mil novas moradias, atendendo imediatamente todas as famílias ameaçadas de despejo”, disse Schumacher.
Outra pauta é a exigência de maior participação dos municípios e dos estados no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) seja com a doação de terrenos/prédios ociosos, ou entrando com contrapartidas financeiras para cada unidade do programa. Além disso, o MNML também entende ser urgente a ampliação dos recursos destinados à modalidade Entidade do Minha Casa Minha Vida, pois os recursos previstos para este e os próximos anos seriam insuficientes para atender a demanda reprimida de mais de 1 milhão de pessoas ameaçadas de despejos no País.
20 mil famílias ameaçadas de despejo no RS
Schumacher ressaltou que, no Rio Grande do Sul, cerca de 20 mil famílias estão ameaçadas de despejos imediato e o déficit habitacional supera as 250 mil famílias.
Como resultado dos atos na capital, o representante disse que foi recebido pelo Tribunal de Justiça, que mostrou que vem trabalhando em busca de soluções e que nos próximos dias deve fazer encaminhamentos sobre a pauta. Os manifestantes também entregaram ofício ao governo do Estado, que se comprometeu a marcar uma agenda com o governador nos próximos dias.
Com a intenção de promover uma série de manifestações nas próximas semanas por todo o Brasil, lutando pelo direito à moradia digna e contra os despejos, o Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM) realizou, na tarde desta terça-feira (16), o ato inicial da Jornada Nacional de Luta do MNLM Brasil, em Porto Alegre.
Na capital gaúcha, cerca de 350 pessoas participaram de manifestação em frente ao governo do Estado e do Tribunal de Justiça, sendo aproximadamente 200 destes, moradores de São Leopoldo. “Demos início a Jornada Nacional de Luta por Moradia, que é uma ação nacional e deve ocorrer ao longo do mês de maio, com o objetivo de desenvolver nos estados as comissões de soluções de conflitos fundiários”, resumiu o representante da direção do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Cristiano Schumacher, lembrando que a definição da criação das comissões é do Supremo Tribunal Federal (STF).
Reivindicações
Conforme o MNLM, a pauta de reivindicações apresentada se dirige a todos os níveis de governo. Entre elas, estão a redução imediata da taxa de juros e a troca do presidente do Banco Central. “Pois a cada 1% a menos na taxa de juros, o governo economiza 40 bilhões de reais ao ano o que garantiria 230 mil novas moradias, atendendo imediatamente todas as famílias ameaçadas de despejo”, disse Schumacher.
Outra pauta é a exigência de maior participação dos municípios e dos estados no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) seja com a doação de terrenos/prédios ociosos, ou entrando com contrapartidas financeiras para cada unidade do programa. Além disso, o MNML também entende ser urgente a ampliação dos recursos destinados à modalidade Entidade do Minha Casa Minha Vida, pois os recursos previstos para este e os próximos anos seriam insuficientes para atender a demanda reprimida de mais de 1 milhão de pessoas ameaçadas de despejos no País.
20 mil famílias ameaçadas de despejo no RS
Schumacher ressaltou que, no Rio Grande do Sul, cerca de 20 mil famílias estão ameaçadas de despejos imediato e o déficit habitacional supera as 250 mil famílias.
Como resultado dos atos na capital, o representante disse que foi recebido pelo Tribunal de Justiça, que mostrou que vem trabalhando em busca de soluções e que nos próximos dias deve fazer encaminhamentos sobre a pauta. Os manifestantes também entregaram ofício ao governo do Estado, que se comprometeu a marcar uma agenda com o governador nos próximos dias.