Em meio às comemorações do Bicentenário da Imigração Alemã, o Grupo Sinos decidiu entregar à comunidade algo que fique também para as próximas gerações. Por isso, além de todos os conteúdos especiais alusivos ao aniversário, o grupo de comunicação também lidera o plantio de 200 mudas de árvores – uma muda para cada ano de história.
Foto: Vandré Brancão/GES-Especial
E a primeira cidade a receber o plantio foi São Leopoldo, considerado o berço da imigração alemã no Brasil. Nesta sexta-feira (19), 50 mudas de Ipê Roxo e Ipê Amarelo foram plantadas em uma das praças do Beco do Deco, no bairro Santo André. No ano passado, o local sofreu com o volume de chuvas, que deixou um rastro de destruição na comunidade.
Para o engenheiro agrônomo Guilherme Schaefer, do projeto Arborizar, o plantio de árvores é, justamente, um mecanismo de prevenção para os efeitos das mudanças climáticas. “Contribui para frear a elevação da temperatura, ajudando o meio ambiente e, consequentemente, a sociedade”, afirma.
Foto: Vandré Brancão/GES-Especial
Em quatro a cinco anos, quem for ao local poderá observar uma praça mais florida, com um túnel de ipês que garantirão sombra e beleza ao local. “É esse o legado que queremos deixar no Bicentenário: a preocupação com o bem-estar, com o meio ambiente e com as próximas gerações”, destaca o diretor comercial do Grupo Sinos, Carlos Eduardo Gusmão.
Além de São Leopoldo, o projeto contempla, ainda, o plantio de mudas em Novo Hamburgo, Canoas e Gramado, todas as cidades em que o Grupo Sinos tem sede. “ É um presente para a comunidade neste Bicentenário da Imigração Alemã, garantindo a absorção de 32 toneladas de carbono”, comemora Carlos Eduardo Gusmão.
Capitaneado pelo Grupo Sinos, o projeto em São Leopoldo contou com a parceria de Unimed Vale do Sinos, BRDE, Sicredi Pioneira, Stihl, Instituto Ivoti e Ensinger.
Calendário de plantio
No dia 9 de maio será a vez de Gramado receber o plantio de 50 mudas. Já no dia 20 de maio, a ação será em Novo Hamburgo. E, em 10 de junho, o plantio finaliza em Canoas.
Escolha das mudas
O engenheiro agrônomo Guilherme Schaefer explica que, para São Leopoldo, as árvores escolhidas foram o Ipê Roxo e Ipê Amarelo pela fácil adaptação à área urbana. “São árvores resistentes, que se desenvolvem bem e, ainda, contribuem com o paisagismo e alegram os espaços com suas flores coloridas”, destaca. Mas, além dos Ipês, o projeto contempla ainda mudas de plátanos, pitangueiras e araçás.
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