OPERAÇÃO CONSIGLIERI
Investigação sobre rachadinhas em São Leopoldo encerra com seis pessoas indiciadas
Crimes de corrupção envolve integrantes do Legislativo e Executivo de São Leopoldo
Última atualização: 23/01/2024 12:34
A Polícia Civil encerrou a Operação Consiglieri, investigação realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo sobre crimes de corrupção envolvendo integrantes do Poder Legislativo e do Poder Executivo do Município de São Leopoldo. Conforme a Polícia, foram indiciados seis, dentre os quais um vereador e sua companheira, um ex-secretário municipal, assessores do vereador e diretor de autarquia municipal.
Os nomes não foram informados, mas a reportagem do Jornal VS, no fim do ano passado, apurou que trata-se do vereador Rafael Souza, do assessor parlamentar Eduardo Schmitz, também afastado da Câmara de Vereadores; do ex-secretário municipal de Administração (Semad) de São Leopoldo, Thiago Gomes; e do ex-diretor-adjunto do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), Venalto Severo. Tanto o secretário quanto o diretor-adjunto foram exonerados dos cargos logo após a operação ocorrida no dia 22 de dezembro. Segundo o comunicado da Polícia, ontem, também a esposa do vereador e mais um assessor do vereador teriam sido indiciados.
A reportagem buscou contato com o delegado responsável pela investigação, Ayrton Martins de Figueiredo Júnior, e também indiciados e o advogado dos mesmos, mas não obteve êxito.
A Polícia Civil, informou nesta terça-feira (7), em uma rede social, que durante os trabalhos, ao longo dos quase dois anos de investigação, a equipe realizou diversas diligências. "Tratou-se de trabalho moroso, que exigiu paciência e muita dedicação dos policiais civis envolvidos, em especial quanto aos relatórios de degravações de interceptações telefônicas, análises financeiras e bancárias (a cargo do Laboratório de Tecnologias de Combate à Lavagem de Dinheiro - LAB-GIE/PCRS), para, ao final, realizarem-se diversas oitivas e interrogatórios", avalia a Polícia.
R$ 8 mil por alvará
Souza começou a ser investigado em 2020 após denúncia à Polícia. O relato era de que, no auge da pandemia de Covid-19, exigia o pagamento de R$ 8 mil a empresários para a liberação de alvarás, o que, segundo testemunhas, motivou o apelido de Rafa 8K. Nas redes sociais, a letra K é usada para representar "mil". O apelido teria sido criado quando ainda era titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico.
A Polícia Civil encerrou a Operação Consiglieri, investigação realizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo sobre crimes de corrupção envolvendo integrantes do Poder Legislativo e do Poder Executivo do Município de São Leopoldo. Conforme a Polícia, foram indiciados seis, dentre os quais um vereador e sua companheira, um ex-secretário municipal, assessores do vereador e diretor de autarquia municipal.
Os nomes não foram informados, mas a reportagem do Jornal VS, no fim do ano passado, apurou que trata-se do vereador Rafael Souza, do assessor parlamentar Eduardo Schmitz, também afastado da Câmara de Vereadores; do ex-secretário municipal de Administração (Semad) de São Leopoldo, Thiago Gomes; e do ex-diretor-adjunto do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), Venalto Severo. Tanto o secretário quanto o diretor-adjunto foram exonerados dos cargos logo após a operação ocorrida no dia 22 de dezembro. Segundo o comunicado da Polícia, ontem, também a esposa do vereador e mais um assessor do vereador teriam sido indiciados.
A reportagem buscou contato com o delegado responsável pela investigação, Ayrton Martins de Figueiredo Júnior, e também indiciados e o advogado dos mesmos, mas não obteve êxito.
A Polícia Civil, informou nesta terça-feira (7), em uma rede social, que durante os trabalhos, ao longo dos quase dois anos de investigação, a equipe realizou diversas diligências. "Tratou-se de trabalho moroso, que exigiu paciência e muita dedicação dos policiais civis envolvidos, em especial quanto aos relatórios de degravações de interceptações telefônicas, análises financeiras e bancárias (a cargo do Laboratório de Tecnologias de Combate à Lavagem de Dinheiro - LAB-GIE/PCRS), para, ao final, realizarem-se diversas oitivas e interrogatórios", avalia a Polícia.
R$ 8 mil por alvará
Souza começou a ser investigado em 2020 após denúncia à Polícia. O relato era de que, no auge da pandemia de Covid-19, exigia o pagamento de R$ 8 mil a empresários para a liberação de alvarás, o que, segundo testemunhas, motivou o apelido de Rafa 8K. Nas redes sociais, a letra K é usada para representar "mil". O apelido teria sido criado quando ainda era titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico.