CHEIA HISTÓRICA
Inundações podem levar até um mês para escoarem em São Leopoldo
Escoamento dependerá também das condições climáticas; Veja como anda a instalação das bombas anfíbias no município
Última atualização: 21/05/2024 17:11
A maior inundação da história do Rio Grande do Sul atingiu 60% de São Leopoldo. A Prefeitura Municipal informa, mediante a Superintendência de Comunicação (Scom), que os alagamentos permanecem na maior parte do território, principalmente nos bairros da Zona Nordeste, Norte, Noroeste, Leste e Sudeste. Mesmo com a instalação das seis bombas anfíbias, iniciada na sexta-feira (17), a projeção é que o escoamento completo do município só ocorra até o final de junho.
Em condições favoráveis, a Prefeitura estima que esse escoamento seria finalizado em sete dias úteis. "O escoamento das águas é gradual e também se dá pela gravidade do Rio dos Sinos, que na medida que entra em declínio, baixa as águas nas áreas alagadas", explica. "Já houve uma queda acentuada nos bairros Jardim Fênix, Campina e Rio dos Sinos. As bombas anfíbias tem capacidade de sucção de 3.300 litros por segundo, o que equivale a três piscinas olímpicas por hora", continua.
Instalação de bombas móveis continua em andamento
O Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) adquiriu seis bombas, que foram produzidas de forma emergencial, pela empresa Higra. Durante esta segunda-feira (20), está sendo instalada a primeira bomba no bairro Vicentina, no Arroio da Avenida João Corrêa, e também no bairro Santos Dumont. Até o momento, duas bombas já foram instaladas, ambas no dique próximo à empresa Dalleaço, junto à ponte sobre o Rio dos Sinos, na BR 116. A ação viabiliza a drenagem de todas as regiões alagadas, com vazão superior a 18 mil litros por segundo.