Com o objetivo de desafogar os atendimentos da Fundação Hospital Centenário durante a maior inundação já vista em São Leopoldo e no Estado, a Secretaria Municipal de Saúde (Semsad) implementou um Hospital de Campanha no 16º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado. O local, que já vinha sendo preparado desde a segunda-feira (6), passou a funcionar nesta quinta-feira (9).
Hospital foi inaugurado nesta quinta no 16º GAC
Amanda Krohn/Especial
Atendimento é focado na saúde primária e ocorre por ordem de chegada
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A estrutura conta com 20 leitos de observação e 14 profissionais
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Em alguns casos, pacientes podem contar com medicações
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De acordo com o tenente-coronel Frederico Fuhrmeister, a equipe conta com um efetivo de 14 profissionais e 20 leitos de observação. Diferente do Hospital Centenário, o Hospital de Campanha não terá atendimento a urgências e emergências, mas sim, à saúde primária. “Nós não temos nem raio-x. Nosso objetivo é desafogar o Hospital trazendo para cá aqueles casos mais simples, que não exigem internação ou exames mais complexos”, explica. “Alguns pacientes vêm aqui para trocar receita, receber medicamento, fazer um soro ou medicação venosa…”, continua.
Como funciona o atendimento
O Hospital de Campanha atende casos de atenção primária das 8 às 19h. Ainda conforme o tenente-coronel, qualquer pessoa pode comparecer ao local, independente da região onde mora. “Ao entrar, o paciente será recebido na recepção, por ordem de chegada, onde preencherá uma ficha que constará para o prontuário. Em seguida, ele será atendido na triagem, onde o técnico de enfermagem verifica os sinais vitais, temperatura, pressão… por fim, o paciente passa por um clínico geral e faz a consulta”, descreve.
Foto: Amanda Krohn/Especial
Atendimentos já iniciaram
Um dos pacientes do primeiro dia de atendimento do Hospital de Campanha foi o eletricista Douglas Henrique Fogaça Mendes, de 33 anos, morador do bairro Pinheiro. “Eu estive fazendo resgate a semana inteira e tive contato com a água, agora estou sentindo uma coceira na pele. Aí me falaram que aqui talvez estivessem dando remédio, então eu vim”, relata. “É uma coisa boa para a comunidade, o Hospital Centenário deve estar cheio”, completa.
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