O GT Pró-Diques Zona Leste reivindicou, em reunião na prefeitura de São Leopoldo nesta quinta-feira (20), a construção de diques e barragens para proteger essa região, devido às enchentes que assolaram a cidade de São Leopoldo e o Estado. O grupo é formado a partir de líderes da comunidade dos bairros Feitoria, Imigrantes, São José e Independência.
Felipe Soares, um dos criadores e representante do grupo, explicou sobre a formação dessa equipe e falou sobre a reunião com a prefeitura. “Reunimos os representantes das comunidades atingidas pelas enchentes, e articulamos junto a prefeitura essa reunião. Viemos reivindicar as obras de reconstrução necessárias para cada região aqui representada, e vemos um saldo positivo desse encontro e torço para que sejam solucionados os problemas o mais rápido possível”, afirmou.
A reunião
A reunião foi coordenada pelo assessor especial do Gabinete do Prefeito, Nelson Spolaor, onde também foram abordadas questões de planejamento estratégico pós-enchentes (limpeza de casas, coleta de resíduos, tratamento de esgoto, planos habitacionais) e reconstrução dos sistemas de proteção de cheias da cidade.
“Nós estamos realizando um planejamento junto às entidades para a reconstrução da cidade em todas as áreas atingidas, e com a colaboração da sociedade, vamos construir um grande plano para a curto, médio e longo prazo elaborarmos as medidas necessárias”, disse Spolaor.
A reunião foi articulada através do titular da Secretaria Municipal de Orçamento Participativo, Fernando Menezes, que acompanhou os trabalhos do grupo.
Processo de construção dos diques
Antonio Geske, diretor do Sistema de Proteção de Cheias da Secretaria Geral de Governo (SGG), explica a complexidade da reconstrução dos diques e das obras necessárias. “Nós precisamos realizar um estudo de desassoreamento dos cursos da água, temos agora o auxilio do IPH da UFRGS que nos dirá precisamente o que terá que ser feito com relação aos diques. Isso será um longo processo, fizemos obras de maneira emergencial, e agora precisamos fazer esse aprofundamento”, explicou Geske.
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