Feira do Alimento Saudável celebrou Dia dos Pais neste sábado

A Feira do Alimento Saudável teve uma temática especial na manhã deste sábado (10), para comemorar o Dia dos Pais, que foi neste domingo (11). Com dez vendedores de diferentes produtos nesta edição, o objetivo do evento é fornecer itens livres de agrotóxicos, além de produtos coloniais, artesanato e até mesmo uma banca com pastel e caldo de cana.

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O espaço é organizado através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turístico e Tecnológico (Sedettec). Em parceria com setores da economia solidária, o evento ocorre nas quartas-feiras pela manhã, no Charrua, na Avenida Thomas Edison, e nas quartas à tarde na Praça Palestina, no bairro Fião. Nas manhãs de sábado, a ação ocorre não apenas na Praça Tiradentes, no Centro, mas também na Praça Elis Regina, no bairro São José.

Ao contrário da informação fornecida pela prefeitura na quarta-feira (7), a Feira foi retomada no dia 23 de maio, segundo a coordenadora da feira, Karen Gil. Para ela, eventos como esse são fundamentais para incentivar os produtores locais, especialmente após os danos da enchente que ocorreu em maio desse ano.

"A gente tem uma diversidade bem grande de alimentos e eles são mais saudáveis, não tem nada industrializado, é tudo a gente mesmo que produz, então isso dá uma força pra comunidade local que vem vender e também pro pessoal que vem consumir", diz a coordenadora, que também participa da feira vendendo biscoitos.

Incentivo aos produtores locais

A produtora de legumes e verduras orgânicos Rosana Teresinha da Silva é moradora de Lomba Grande, em Novo Hamburgo, e participa da Feira desde o seu início, há sete anos. "Eu já sou aposentada, mas continuo trabalhando. Pra mim é muito satisfatório trabalhar com isso e já tenho clientes fiéis, então dá um lucro razoável", diz.

O produtor de itens coloniais Carlos Eduardo dos Reis é morador de Rolante, mas, assim como Rosana, vende seus produtos em São Leopoldo desde o início da Feira. "Conheci através de amigos da prefeitura, já vinham falando de montar essa feira com os produtores de orgânicos da região, aí me agreguei ao pessoal daqui", conta. "A cada ano que passa melhora, o povo vai tomando conhecimento de que é um alimento que dá mais trabalho, é elaborado com mais atenção... tudo o que vem de lá da chácara é natural", continua.

No local, pais e filhas consumiram, além dos alimentos orgânicos, produtos coloniais e artesanatos. Como foi o caso do advogado Alexandre Busato, de 50 anos, que mora no bairro Morro do Espelho e levou sua filha Carolina Batistela Busato, 9, para experimentar os produtos de Carlos Eduardo. "A gente gosta que os produtos são naturais e também incentivam o empreendedorismo local. O que mais gostamos é o queijo e o mel", diz Busato.