Escola municipal Castro Alves volta às aulas após as cheias em São Leopoldo

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Castro Alves, no bairro Vicentina, teve o retorno das aulas nesta segunda-feira (8), após ser fortemente afetada pelas enchentes e passar por um processo de limpeza e reconstrução. Atendendo mais de 1.060 estudantes, a equipe diretiva informou que, neste retorno das atividades escolares, cerca de 90% dos alunos voltaram à escola.

A secretária municipal de Educação, professora Renata de Matos, esteve na escola e conferiu de perto todas as melhorias que foram feitas para que o retorno dos alunos fosse com qualidade e segurança. "Nós buscamos, desde o início da calamidade, dar todo o suporte para as equipes escolares e tivemos uma grande preocupação em recompor os espaços com mais que a limpeza e desinfecção", disse.

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"Nestes pouco mais de 45 dias houveram obras importantes, chegada de móveis e equipamentos. Além disso, demos total prioridade às cozinhas e aos refeitórios, pois entendemos a relevância da alimentação na rotina escolar", continuou.

"Esse momento é um alívio"

Andreia Vilanova de Vilanova, diretora da escola, relembrou com emoção a tristeza que foi entrar na escola logo após a água baixar. "Foi difícil de imaginar um possível retorno tão rápido. Felizmente, hoje, conseguimos voltar aos trabalhos com a maioria dos alunos, todos felizes e animados. Este momento é um alívio para direção, professores e familiares. Tenho a certeza de que, juntos, iremos reconstruir e fazer melhor que antes”, declarou.

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Para tornar esse primeiro dia mais especial, cada estudante recebeu um lanche pensado para este dia: cachorro-quente. O alimento foi doado pelo Instituto Círculo, que é uma organização da sociedade civil da cidade de Curitiba.

Doações

A EMEF Castro Alves, assim como outras escolas, recebeu relevantes doações. A Central Única das Favelas (Cufa) de São Leopoldo, realizou a distribuição de materiais escolares com mochila para os estudantes. Móveis novos foram entregues pelo humorista gaúcho "Badin - o Colono", para todo o setor administrativo da escola.

Estragos na enchente

Com a inundação de maio, 80% da escola foi prejudicada. Apenas 7 dos 28 espaços não foram afetados. Com a água batendo a altura de 2,5 metros em suas dependências, todo o primeiro andar, onde fica grande parte da estrutura da instituição, foi alagado. A Smed informa que grande parte das obras na escola já foram realizadas, porém, não está completa. Serviços de estrutura e manutenção, assim como a chegada de móveis ainda irão ocorrer.