SÃO LEOPOLDO

Duas bombas anfíbias estão em operação e uma terceira deve ser instalada neste domingo

Semae já iniciou operação para instalar o terceiro equipamento da Higra, na Vicentina, a fim de auxiliar na drenagem de áreas inundadas na cidade. Autarquia também informou sobre o abastecimento de água da Zona Norte; confira

Publicado em: 19/05/2024 14:46
Última atualização: 19/05/2024 14:46

O Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) de São Leopoldo colocou em funcionamento a segunda das seis bombas anfíbias da empresa leopoldense Higra, previstas para a drenagem das águas nas regiões alagadas da cidade na manhã deste sábado (18). A operacionalização foi realizada no bairro Campina, próxima a Ponte sobre o Rio dos Sinos, junto a Dalleaço, onde também está a primeira bomba, que entrou em operação na tarde de sexta (17).

Segunda bomba anfíbia foi instalada na Campina pelo Semae Foto: Divulgação/Semae

A capacidade de sucção da bomba anfíbia é de cerca de 3.300 litros por segundo, o que equivale a drenar três piscinas olímpicas por hora, conforme o Semae. O equipamento pesa cerca de 6 toneladas.

“Essas seis bombas que contratamos vai ajudar rapidamente a amenizar o sofrimento do nosso povo. Nós nunca vivemos uma tragédia dessas, uma situação dramática, as pessoas perderam tudo. Mas a gente está trabalhando muito. Em seis dias, recuperamos nossos diques e vamos ser a primeira cidade atingida da região a retirar as águas da cidade”, afirmou o prefeito leopoldense, Ary Vanazzi.

Terceira bomba

A equipe do Semae também trabalha na instalação da terceira bomba, no bairro Vicentina, próximo a Casa de Bombas do Arroio João Corrêa, neste domingo (19). Conforme a assessoria de comunicação da autarquia, materiais estão vindo de Santa Catarina para conclusão da montagem do equipamento no local.

Uma outra bomba anfíbia deve ser instalada na Vila Brás, com previsão de entrar em operação na terça-feira (21). Cada um dos três bairros receberá duas bombas anfíbias.

Semae deve instalar terceira bomba próximo da Casa de Bombas da Avenida João Corrêa Foto: Divulgação/Semae

Abastecimento de água

O Semae destacou que a decisão de começar a instalação da bomba pela Campina é para garantir o abastecimento de água tratada dos bairros da Zona Norte e também auxiliar na drenagem dos alagamentos no bairro Rio dos Sinos e, ainda, na parte Nordeste da cidade. A Vila Brás também deve ter uma diminuição considerável dos alagamentos, segundo os técnicos do Semae, uma vez que com a recomposição do dique próximo à Casa de Bombas da Santo Afonso, deve facilitar a drenagem com o sistema de bombeamento.

De acordo com a autarquia, na noite de sexta-feira (17), um dispositivo de bombeamento foi instalado na Avenida Henrique Bier, para abastecer o reservatório do Parque Campestre e garantir o abastecimento daquela região. “É preciso usar está água de forma consciente para que não falte mais no reservatório”, ponderou o Semae, informando ainda que o Loteamento Tancredo Neves e o bairro Santa Marta estão com abastecimento normal, pois a água é enviada por gravidade.

Quatro caminhões-pipa passam nos abrigos da Zona Norte e os pontos mais necessitados distribuindo água, segundo a comunicação da autarquia.

A Higra leva cerca de 48 horas para fabricar uma bomba anfíbia. O motor elétrico de 300cv, do tipo submerso, é acionado por meio de gerador. O Semae adquiriu as bombas de forma emergencial, num sistema de força-tarefa, pela equipe Higra e da autarquia. Isto para garantir que elas trabalhem na drenagem das águas da enchente, que ainda mantêm bairros inteiros da cidade submersos.

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