Ameaça nas ruas
Comerciantes de São Leopoldo e região são alvos de extorsão
Polícia investiga possíveis incêndios criminosos após empresários se negaram a pagar "pedágio" à facção
Última atualização: 01/03/2024 09:05
Um esquema de extorsão contra empresários de São Leopoldo está sendo investigado pela Polícia Civil e também deverá ser tema de uma reunião extraordinária do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), na próxima semana. A ação dos criminosos consiste em ameaças por meio de mensagens, áudios e vídeos pelo WhatsApp para empresários, caso não aceitem pagar uma espécie de "pedágio" para aqueles que se intitulam membros de uma facção.
Os valores cobrados variam, e podem chegar a R$ 1 mil por semana. Em São Leopoldo, de acordo com o diretor da 3.ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (3ª DPRM), o delegado Eduardo Hartz, já são 16 ocorrências que estão sendo apuradas desde 2021. Casos de supostos incêndios criminosos cometidos contra estabelecimentos de empresários que se negaram a pagar os valores à facção também estão sendo investigados.
Casos na região
Além do Município, cidades da região como Estância Velha, Esteio e Sapucaia do Sul também já registraram situações semelhantes. Em Estância, no mês passado, uma revenda de carros foi apedrejada. Dias depois, o homem apontado como líder da quadrilha que praticava extorsões contra empresários do ramo de veículos foi preso por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) leopoldense em uma casa em Sapucaia do Sul. O suspeito, de 27 anos, não tinha antecedentes policiais e foi preso preventivamente.
Ocorrência
Conforme Hartz, em São Leopoldo, dentre as ocorrências registradas, nenhuma se refere à revenda de veículos e a maioria se concentra na área da 2ª Delegacia de Polícia, que abrange, entre outras localidades, os bairros Scharlau e Vicentina, este último onde o depósito de uma reciclagem foi incendiado no último dia 23 de março. "É importante que as vítimas registrem ocorrência e que não cedam às investidas dos criminosos, que não realizem os pagamentos. A Polícia está trabalhando nestes casos", pontua Hartz.
O delegado destaca que denúncias podem ser feitas diretamente à Draco pelo WhatsApp (51) 98585-6118.
Reunião do GGI-M na segunda e ofício para Granpal
O prefeito Ary Vanazzi convocou, nesta quarta-feira (5), os integrantes das forças de segurança para uma reunião extraordinária do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) de São Leopoldo. O encontro será na segunda-feira (10), às 9 horas. A solicitação foi encaminhada para a titular da Secretaria de Segurança Pública de Defesa Comunitária (Semusp), Giselda Matheus.
Vanazzi também enviou ofício para a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), solicitando uma reunião sobre o tema com os prefeitos da região. Na pauta do encontro serão abordadas ações conjuntas para deter a prática de extorsão contra empresários da cidade e região.
"Reuniões como essa servem para que o serviço nas operações integradas sejam cada vez mais eficientes. Não podemos deixar que facções criminosas amedrontem nossos comerciantes e coloquem medo na população. Nossa estratégia de governo nos permitiu manter o saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada e possibilitar o crescimento econômico. Por outro lado, temos obtido bons resultados com o trabalho integrado das forças de segurança, como no caso da redução do número de homicídios em São Leopoldo. Queremos garantir a segurança para as pessoas trabalharem", destaca Vanazzi.
Um esquema de extorsão contra empresários de São Leopoldo está sendo investigado pela Polícia Civil e também deverá ser tema de uma reunião extraordinária do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M), na próxima semana. A ação dos criminosos consiste em ameaças por meio de mensagens, áudios e vídeos pelo WhatsApp para empresários, caso não aceitem pagar uma espécie de "pedágio" para aqueles que se intitulam membros de uma facção.
Os valores cobrados variam, e podem chegar a R$ 1 mil por semana. Em São Leopoldo, de acordo com o diretor da 3.ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (3ª DPRM), o delegado Eduardo Hartz, já são 16 ocorrências que estão sendo apuradas desde 2021. Casos de supostos incêndios criminosos cometidos contra estabelecimentos de empresários que se negaram a pagar os valores à facção também estão sendo investigados.
Casos na região
Além do Município, cidades da região como Estância Velha, Esteio e Sapucaia do Sul também já registraram situações semelhantes. Em Estância, no mês passado, uma revenda de carros foi apedrejada. Dias depois, o homem apontado como líder da quadrilha que praticava extorsões contra empresários do ramo de veículos foi preso por agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) leopoldense em uma casa em Sapucaia do Sul. O suspeito, de 27 anos, não tinha antecedentes policiais e foi preso preventivamente.
Ocorrência
Conforme Hartz, em São Leopoldo, dentre as ocorrências registradas, nenhuma se refere à revenda de veículos e a maioria se concentra na área da 2ª Delegacia de Polícia, que abrange, entre outras localidades, os bairros Scharlau e Vicentina, este último onde o depósito de uma reciclagem foi incendiado no último dia 23 de março. "É importante que as vítimas registrem ocorrência e que não cedam às investidas dos criminosos, que não realizem os pagamentos. A Polícia está trabalhando nestes casos", pontua Hartz.
O delegado destaca que denúncias podem ser feitas diretamente à Draco pelo WhatsApp (51) 98585-6118.
Reunião do GGI-M na segunda e ofício para Granpal
O prefeito Ary Vanazzi convocou, nesta quarta-feira (5), os integrantes das forças de segurança para uma reunião extraordinária do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGI-M) de São Leopoldo. O encontro será na segunda-feira (10), às 9 horas. A solicitação foi encaminhada para a titular da Secretaria de Segurança Pública de Defesa Comunitária (Semusp), Giselda Matheus.
Vanazzi também enviou ofício para a Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre (Granpal), solicitando uma reunião sobre o tema com os prefeitos da região. Na pauta do encontro serão abordadas ações conjuntas para deter a prática de extorsão contra empresários da cidade e região.
"Reuniões como essa servem para que o serviço nas operações integradas sejam cada vez mais eficientes. Não podemos deixar que facções criminosas amedrontem nossos comerciantes e coloquem medo na população. Nossa estratégia de governo nos permitiu manter o saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada e possibilitar o crescimento econômico. Por outro lado, temos obtido bons resultados com o trabalho integrado das forças de segurança, como no caso da redução do número de homicídios em São Leopoldo. Queremos garantir a segurança para as pessoas trabalharem", destaca Vanazzi.
Os valores cobrados variam, e podem chegar a R$ 1 mil por semana. Em São Leopoldo, de acordo com o diretor da 3.ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (3ª DPRM), o delegado Eduardo Hartz, já são 16 ocorrências que estão sendo apuradas desde 2021. Casos de supostos incêndios criminosos cometidos contra estabelecimentos de empresários que se negaram a pagar os valores à facção também estão sendo investigados.