Mobilidade Urbana

Começa a reconstrução da ponte do Arroio Kruze

População dos bairros Rio Branco e Santo André anseavam por medidas desde o ciclone ocorrido em junho

Publicado em: 30/10/2023 20:22
Última atualização: 31/10/2023 13:27

Depois de quatro meses de espera, a população começa a ver em andamento a reconstrução da ponte do Arroio Kruze, no bairro Santo André. Nesta segunda-feira (30), iniciaram os primeiros passos para a instalação das galerias de drenagem sob a ponte, localizada na rua Felipe Uebel. A estrutura foi totalmente destruída após a passagem de um ciclone extratropical que atingiu a região na madrugada de 16 de junho.

obra de reconstrução da ponte sobre o arroio Kruze no bairro Santo André Foto: Thales Ferreira/Divulgação/Prefeitura Municipal de São Leopoldo

Conforme o secretário municipal de Obras e Viação, Geraldo Passos, nessa primeira etapa, o trabalho consiste na preparação da base onde serão colocadas as estruturas de concreto armado que compõem a galeria de drenagem. "Se o tempo ajudar, dentro de 15 dias as estruturas que estão sendo construídas na sede da empresa deverão ser colocadas. Agora é um trabalho para adequar o solo e o leito do córrego", explicou.

Passagem provisória

Enquanto a nova ponte não fica pronta, os pedestres que precisam transitar a pé entre os bairros Rio Branco e Santo André têm utilizado uma passarela provisória para pedestres. A estrutura metálica foi instalada para possibilitar mais segurança para a comunidade que, sem essa alternativa, precisava  fazer essa travessia através da escadaria que conecta as ruas Brusque e Bom Jesus, o que fazia com que o caminho ficasse mais longo uma vez que a estrutura é localizada quase no final dos logradouros.

A passarela foi instalada como medida provisoria para pedestres no Arroio Kruze Foto: Amanda Krohn/Especial

Estimativa de conclusão

Na assinatura da ordem de execução, que ocorreu no dia 10 de outubro, a gestão municipal alegou que as obras devem ser concluídas até o final de dezembro. Na ocasião, Vanazzi reiteirou o fato de que a tragédia se devia à intensidade atípica das chuvas daquele período e chamou a atenção para a emergência climática.  "Nunca na história do município choveu 276mm em 48h (...) Mudou o comportamento climático e a culpa é nossa, houve grandes danos de muita gente por aí. Isso está trazendo uma consequência dramática para o futuro e vai piorar se não tomarmos decisões", alertou.

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