O prefeito Ary Vanazzi e a secretária municipal de Educação (Smed) de São Leopoldo, Renata de Matos, gravaram um vídeo, na tarde deste domingo (dia 5), para falar da continuidade da suspensão das aulas nas escolas da rede municipal, sem previsão de retorno ainda.
Foto: Adriana Tauchert/GES-Especial
Devido às questões climáticas, as aulas já haviam sido suspensas nas redes municipal e estadual desde a quinta-feira passada (dia 2), assim como em algumas escolas particulares.
Diante da situação de calamidade pública, decretada no sábado (dia 4), as aulas municipais leopoldenses estão suspensas até, segundo os gestores municipais, ocorrer o pronto estabelecimento das prioridades, como o resgate das pessoas, abrigamento, curso parcial do Rio dos Sinos e esgotamento das inundações, restabelecimento da água e energia elétrica, etc.
Ainda de acordo com o órgão, a normalidade da cidade pode levar de 10 a 12 dias para ser retomada, dependendo de múltiplos fatores, como da situação do Guaíba, que está muito elevado e recebendo um grande volume de águas das bacias.
Estaduais, universidades e particulares
O governo do Estado suspendeu as aulas em todo Rio Grande do Sul nesta segunda-feira (6). Em Porto Alegre (1ª CRE) e nas coordenadorias que abrangem as regiões de São Leopoldo (2ª), Estrela (3ª), Guaíba (12ª), Cachoeira do Sul (24ª) e Canoas (27ª), ainda não há previsão de retorno.
Universidades como a Unisinos, Feevale e Ulbra também suspenderam atividades, pelo menos, até 11 de maio.
Cada escola particular pode decidir se volta ou não às aulas, mas o Sindicato do Ensino Privado (Sinepe) do RS divulgou orientação respeitando a autonomia das instituições de ensino, mas recomendando a suspensão das atividades em locais afetados pelas enchentes.
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