SÃO LEOPOLDO

Caminhada da Apae, "Tudo bem ser diferente" celebra dias da Síndrome de Down e do Autismo

Entidade leopoldense promoveu atividade com educadores, atendidos e familiares na manhã deste sábado

Publicado em: 06/04/2024 17:24
Última atualização: 06/04/2024 17:24

Em homenagem ao Dia Mundial da Síndrome de Down, celebrado em 21 de março, e ao Dia Mundial da Conscientização do Autismo, comemorado em 2 de abril, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de São Leopoldo promoveu a caminhada “Tudo Bem Ser Diferente”, juntando educadores, atendidos e suas famílias na manhã deste sábado (6).

Caminhada da Apae percorreu ruas do centro da cidadePriscila Carvalho/GES-Especial
CaminhadaPriscila Carvalho/GES-Especial
CaminhadaPriscila Carvalho/GES-Especial
CaminhadaPriscila Carvalho/GES-Especial
CaminhadaPriscila Carvalho/GES-Especial

“Queríamos promover esse evento para unir as famílias, confraternizar, mostrar a importância da inclusão e trazer a Apae para a rua, a fim de mostrar o nosso trabalho”, disse a coordenadora da Apae leopoldense, Fernanda Balensiefer.

Com apoio da Guarda Civil Municipal (GCM), a caminhada saiu da Apae São Leopoldo e passou por ruas do Centro da cidade até a Praça Amadeo Rossi. No local, os participantes puderam se divertir em atividades de dança, pintura de rosto, brinquedos infláveis e cama elástica.

Educanda da Apae, Tamires Dorneles Alves, 36 anos, foi uma das atendidas pela instituição que fez questão de participar da caminhada. Ela comentou sobre o que mais gosta de fazer na entidade: “Música e educação física”.

Abraço

Mãe de Pedro Henrique, 18 anos, que há quase 13 frequenta a Apae leopoldense, Audete Gonçalves Alves, 59 anos, destaca que sempre procura participar das ações. “Assim como a Apae nos deu suporte, nós também temos que dar suporte a ela”, opina, contando que viu uma grande evolução no filho, que é autista, desde que ele começou na instituição, após a indicação de um neurologista.

“Primeiro eu tive que me encontrar, porque eu nunca tinha ouvido falar no que é o autismo. O Pedro precisava de fonoaudióloga, psicóloga, terapia. Ali, ele começou a falar e hoje fala muito bem. Hoje ele é sociável, vamos para qualquer lugar”, disse, demonstrando emoção ao falar sobre a acolhida que a entidade lhes deu. “A Apae me deu o abraço que eu precisava”.

 

 

 

 

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