Animais até mesmo de raça, como Pitbull e Yorkshire, de faixas etárias e portes diversos, e olhares super carinhosos, estavam à espera de um lar na ação, que ocorreu na Central Animal Pet.
De acordo com a titular da Sempa, Thais Calvi Arend, no total 8 cães e uma gata salvos da enchente foram levados para a atividade. Destes, seis cachorros foram adotados ou reconhecidos por seus tutores. “É um número bom. Diante do que estamos vivendo, foi bem importante pra nós”.
A ação foi a primeira de uma série que deve ocorrer nas próximas semanas, sempre às quartas e sábados, das 10h às 16h, com o objetivo de promover o reencontro das famílias vítimas da enchente com seus pets, além de dar a chance de uma nova casa aos animais acolhidos pela prefeitura que não tiveram seus tutores identificados.
“Faremos na Central Animal Pet (Rua Marquês do Herval, 1.340), que sempre foi uma parceira nossa para as feiras de adoção mensais”, comentou Thais. Também no local, num encontro de apresentação realizado pela secretaria no último sábado (1º), 13 dos 16 gatos levados e uma ninhada de 8 filhotes de cachorro foram adotados.
“Todos os animais que estão aqui, após adotados ou reconhecidos, vão ser castrados depois pela secretaria. Quando eles são levados, a gente já faz o agendamento da castração”, ressaltou a secretária.
A secretária destacou ainda que atualmente o abrigo municipal está com cerca de 700 pets acolhidos. “Mas a gente ainda vai albergar os animais que estão na Sociedade Guarany (do bairro Scharlau), numa ação que vamos fazer amanhã (hoje) e sexta-feira pra transportar esses animais. Todos os remanescentes do Guarany, vão vir ali pro abrigo do Big/Carrefour”, contou Thais, reforçando a importância dos tutores procurarem seus pets.
“É importante ir reconhecer o animal, até porque a gente já está liberando alguns pra adoção e pra lar temporário. Então, os que tem tutor, a gente evita de liberar pra essas situações. É importante que a pessoa vá lá fazer o reconhecimento e, se não pode levar ele no momento, a gente coloca uma placa na frente do espaço do animal, com os dados do tutor, telefone, nome, e deixa ele reservadinho. A gente cuida até que a pessoa possa ir buscar”, enfatizou.
A titular da Sempa, Thais, com um dos animais que foi adotado na ação
Foto: Priscila Carvalho/GES-Especial
Doações e voluntários
Com centenas de pets abrigados no espaço, a titular da Sempa também lembrou que doações e voluntários para ajudar o abrigo, seguem sendo importantes.
“Doação, a gente tá sempre aceitando de ração, corrente, coleira, casinhas. Porque fazemos um kitzinho pra aqueles contribuintes que estão retornando pra casa e precisam dar um conforto pro seu pet, então, é sempre importante manter as doações. E, no voluntariado, a gente tem bastante dificuldade, principalmente na hora da alimentação dos animais, que acontece às 9h e às 20h. A gente tem uma baixa muito grande de voluntários, então, precisamos de pessoas que nos auxiliem pelo menos nesse período da alimentação deles”, colocou.
“São muitos animais e, por isso, precisamos contar ainda com apoio da população. A gente entende que todos vão retornando as suas atividades normais, mas a gente precisa do apoio de todo mundo nesse momento”, concluiu.
