DOAÇÃO DE CABELO
Cabelaço do Outubro Rosa levou solidariedade à Estação São Leopoldo nesta sexta-feira
Na ação, quem passava pela estação de trem teve a oportunidade de doar mechas de cabelo a mulheres com câncer
Última atualização: 27/10/2024 18:58
O Cabelaço do Outubro Rosa mexeu com a solidariedade da população que passou pela Estação São Leopoldo durante esta sexta-feira (25). No local montado junto à bilheteria da Trensurb, homens e mulheres tiveram a chance de doar algumas mechas de cabelo que, com o trabalho da Liga Feminina de Combate ao Câncer, virarão perucas para serem entregues gratuitamente a pacientes diagnosticadas com qualquer tipo de câncer.
"Sempre tive vontade de doar meu cabelo e hoje tive a oportunidade. Ele é importante para a autoestima da mulher, mas também é importante compartilhar", relatou a técnica de enfermagem, Elisângela Botelho Guilardi Vasconcelos, de 42 anos. Ela, que mora no bairro Nossa Senhora das Graças, em Canoas, aproveitou que trabalha no Centro de São Leopoldo para fazer sua primeira doação nesta tarde. Ao sair, ela já adiantou: "Ano que vem tem mais!"
A estudante do segundo ano do Ensino Médio, Marcela Wiltgen, 17, também doou pela primeira vez, levando uma mecha já cortada para o ponto do Cabelaço do Outubro Rosa. "Eu olhei para o meu cabelo e pensei, 'poxa, eu poderia doar ele', já que ele é encaracolado e tem gente que quer ter cabelo cacheado", contou a jovem que se sentiu motivada com a chance de ajudar alguém.
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"Sei que passar por um câncer é uma situação bem difícil, então vamos ajudar um pouquinho, deixar a pessoa um pouco mais feliz e dar um cabelinho para ela", comentou Marcela.
Ação da prefeitura e do Condim
O Cabelaço do Outubro Rosa é promovido anualmente pela Secretaria de Políticas para Mulheres (Sepom) junto ao Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Condim), em parceria com a Trensurb e o Salão de Beleza Divina Afro Hair, que realiza os cortes de forma gratuita.
Maira Gralha, titular da Sepom em exercício, destaca a importância da ação para as mulheres diagnosticadas com câncer. "As pacientes naturalmente já ficam em uma situação vulnerável em virtude da doença e das consequências do tratamento, e também têm sua autoestima abalada pela perda do cabelo. Então é um ato muito nobre das voluntárias em levar esperança para estas mulheres."
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A presidente do Condim, Sueli Lopes Lima, comenta que o cabelo interfere na auto confiança das pacientes. "O cabelo significa isso para a mulher: autoestima. Muitas vezes o tratamento é muito profundo e geralmente, nos processos que elas passam, elas perdem os cabelos. Então é um ato de amor e de empoderamento para passar por aquele momento."