Boletim da Acist-SL aponta quais são os desafios de São Leopoldo na área da Saúde

A 21.ª edição do Boletim Socioeconômico Trimestral da Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Tecnologia de São Leopoldo (Acist-SL), apresentada nesta sexta-feira (22), na sede da entidade, destacou o bloco temático Saúde.

Incentivo à vacinação

A secretária de Saúde de São Leopoldo, Andréia Nunes esteve presente na apresentação e ressaltou que o Município irá lançar, no próximo mês, programa para estimular o Certificado de Vacinação auxiliando pais e escolas a acompanharem a vacinação das crianças.

O Boletim da Acist mostrou que, apesar das iniciativas do Município como Blitz da Vacinação em diferentes pontos e eventos e  também vacinação em escolas, a cobertura vacinal no ano passado em relação a 2019, reduziu.

Em 2022, segundo o levantamento, apenas a cobertura vacinal da Tríplice Viral foi a maior entre as analisadas, chegando a 76,71%. Poliomielite ficou em 68% e Meningocócica C em 72,60%. "Na década de 90, o Brasil era referência mundial em vacinação", recorda, ressaltando a importância dos pais levarem seus filhos para receber as doses. Segundo a secretária, na falta da vacinação o que se vê é a volta de doenças que já haviam sido erradicadas.

Além da vacinação, ela aponta a questão dos acidentes do trabalho como área em que a poder público e Acist podem atuar em conjunto, propondo formação para os proprietários de empresas sobre ambos assuntos. Também sugere que empresários incentivem colaboradores a colocar em dia a vacinação, envolvendo a família também em ações. 

Segurança do trabalhador

Novidade nesta edição do Boletim foi o tema Saúde e Segurança do Trabalhador.  No ano passado, segundo o levantamento da Acist, São Leopoldo teve a notificação de 1.144 acidentes de trabalho, ante 884 em 2019. Andréia Nunes ressaltou que a Secretaria Municipal de Saúde (Semsad), conta com setor específico que trabalha a questão.

"Estamos reeducando, para que o atendimento não ocorra só quando o paciente já precisa de um leito de hospital", diz a secretária. Segundo ela, atualmente, o atendimento primário atinge 56% e a meta para 2024, é alcançar 70%. "Estamos vivendo mais, mas queremos viver com mais qualidade. A saúde é um conjunto."

A avaliação dos indicadores do Boletim foi coordenada pela diretora de Saúde da Acist, Leila Klin, e teve a participação da secretária Andréia Nunes, e da presidente do Conselho Municipal de Saúde e também presidente do Conselho Municipal do Idoso, Izabel Oliveira.