EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Barco Escola Peixe Dourado pega a estrada para vir até São Leopoldo; veja quando chega
A embarcação funcionará como um espaço de educação ambiental acerca do Rio dos Sinos, além de pesquisa, ecoturismo, controle e fiscalização ambiental
Última atualização: 04/11/2024 19:50
O barco escola Peixe Dourado pegou a estrada nesta segunda-feira (4) para sair de Itajaí (SC) e ser transportado até Porto Alegre. A embarcação, que a princípio chegaria a São Leopoldo em julho, teve sua data de partida adiada devido aos desafios administrativos impostos pela enchente de maio, além de entraves burocráticos e organização logística necessários para a operação.
De forma terrestre, está sendo transportado o barco de 18m de comprimento, 7 metros de calado (largura) e 4,5 metros de altura. De acordo com a titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), Jussara Lanfermann, o trajeto entre Porto Alegre e São Leopoldo será realizado via água, pelo Rio dos Sinos.
Jussara comemora o avanço do projeto e já estima uma data para a sua chegada na capital gaúcha. "Ficamos felizes de saber que o Peixe Dourado está vindo, se tudo correr bem no trajeto, nenhum obstáculo ou nenhum problema, na quarta-feira ele chega a Porto Alegre."
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A secretária informa ainda que o trajeto pelo rio tende a levar entre quatro e cinco horas para sair de Porto Alegre e atracar em São Leopoldo. "Por ser uma embarcação mais moderna, se tiver como ele chegar na quarta-feira pela manhã, à tarde pode ser que o Peixe Dourado já chegue em São Leopoldo", explica.
Educação ambiental acerca do Rio dos Sinos, em São Leopoldo
A embarcação foi construída pela Indústria Naval Catarinense Ltda, de Navegantes/SC, com 66 lugares e formato de sala de aula. A estrutura vai funcionar como espaço para educação socioambiental sobre o Rio dos Sinos, além de pesquisa, ecoturismo, controle e fiscalização ambiental.
Conforme informações repassadas pela Superintendência de Comunicação (Scom) da Prefeitura, o
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informa que a carreta com a carga pode circular apenas a 40 km/h. O trajeto está sendo realizado por via terrestre devido à dificuldade de navegação de trechos entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul - isto ocorre porque algumas regiões ainda têm bancos de areia devido às enchentes de maio.