A Banda Flanders 72, formada em São Leopoldo, está prestes a lançar o seu quinto álbum. A obra, que será publicada nos streamings nesta quinta-feira (24), também será lançada no Japão e nos Estados Unidos, em CD, e na Europa, em LP. Atualmente, a banda, que completou 20 anos em julho, é composta pelo vocalista e guitarrista Paulinho Tscherniak, o baixista Davi Pacote e o baterista Big Mike.
Foto: Divulgação/Flanders 72
Com 17 faixas, o disco foi pensado para imaginar a banda em formato de desenho animado, tanto na estética como nas músicas. Além dos lançamentos internacionais, Paulinho Tscherniak afirma que há participação gringa também no conteúdo. “O disco conta com participações de duas lendas do punk rock: Joe Queer (The Queers – EUA) e Mike Huntington (The Huntingtons – EUA).”
Além disso, Tscherniak conta que uma das canções do álbum, Lucy Moved to London, foi masterizada no estúdio Abbey Road, em Londres (mesmo estúdio em que a banda britânica The Beatles fazia suas gravações). “O produtor Alex Wharton, que já trabalhou com Paul McCartney e Pixies, foi quem masterizou essa música, que inclusive tem um clipe lançado no YouTube com cenas captadas em Londres e São Leopoldo”, diz.
Foto: Divulgação/Flanders 72
Visibilidade na gringa
Segundo Paulinho Tscherniak, a internacionalização não é uma novidade para a banda. “Em 2014 fizemos a primeira turnê na Europa para divulgar os lançamentos, seguido de 2017, quando rodamos a Alemanha toda divulgando o disco Atomic e em 2019, para divulgação do This is a PunkRockClub“, conta.
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Tscherniak conta que as oportunidades de lançamentos e parcerias em outros países surgiram por acaso, a partir da Internet. “Foi devido aos nossos lançamentos na internet. Somos uma banda bem ativa, sempre lançando material novo, clipes e tudo mais. Lembro que um site alemão chamado Ramone to the Bone colocava tudo que a gente lançava para download na página deles, nem sei como eles conseguiam os arquivos”, lembra. “Acho que a partir daí a gente ficou um pouco conhecido na Alemanha e surgiu um convite para uma matéria na revista de rock Ox Fanzine“, continua.
Com isso, a banda passou a chamar a atenção de outros profissionais, como o selo alemão Partysprenger Records, cujo dono se interessou a partir da reportagem da revista. “Axel Gundlach gostou muito do nosso som e nos contratou. Já a Waterslide, do Japão, eu entrei em contato após um festival que participamos na Bélgica – uma banda que fazia parte do casting do selo nos indicou.”
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