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VALE DO SINOS

Pai, irmão e atirador de Novo Hamburgo são sepultados na tarde desta quinta-feira

Ato fúnebre ocorreu no Cemitério Municipal Cristo Rei, em São Leopoldo

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Publicado em: 24/10/2024 às 18h:14
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O sepultamento do atirador da tragédia de Novo Hamburgo, Edson Fernando Crippa, de 45 anos, de seu pai, Eugênio Crippa, de 74 anos, e o irmão, Everton Luciano Crippa, 49, ocorreu na tarde desta quinta-feira (24), em São Leopoldo.

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A cerimônia de despedida da família ocorreu por volta das 15h30, após o encerramento do velório, iniciada pela manhã, na Funerária Pereira, localizada na Avenida Imperatriz Leopoldina, 3239, no bairro Feitoria, em São Leopoldo.


Enterro dos três mortos da família Crippa ocorreu no Cemitério Municipal Cristo Rei, em São Leopoldo, na tarde desta quinta-feira (24)



Enterro dos três mortos da família Crippa ocorreu no Cemitério Municipal Cristo Rei, em São Leopoldo, na tarde desta quinta-feira (24)

Foto: Amanda Krohn/Divulgação


O sepultamento foi realizado no Cemitério Municipal Cristo Rei, no bairro de mesmo nome, em São Leopoldo. Os familiares  e amigos, ainda muito impactados pela tragédia, pediram respeito ao luto e para que a impressa ficasse afastada da cerimônia de despedida aos mortos da família Crippa.

Atirador causou quatro mortes e deixou diversos feridos

Foi entre a noite de terça (22) e a madrugada de quarta (23) que Edson baleou o pai e o irmão na residência da família, no bairro Ouro Branco, durante um episódio de surto. Everton, o irmão de Edson, ainda foi levado ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo, mas não resistiu e foi a óbito. O atirador foi encontrado morto dentro de casa, 9 horas depois do confronto. 

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Além de familiares, o atirador de Novo Hamburgo também causou o óbito de dois policiais militares: Rodrigo Weber Volz e Everton Raniere Kirsch Júnior, ambos de 31 anos. 

Transtorno

Diagnosticado com esquizofrenia, Edson teve pelo menos quatro internações por causa do transtorno psiquiátrico, mas não possuía antecedentes criminais e sim um único boletim de ocorrência por ameaça. A equipe policial localizou, em seu quarto, quatro armas e um estoque de mais de 300 munições.

Por Edson ser colecionador, caçador desportivo e caçador (CAC), as autoridades buscam entender como o atirador tinha autorização para ter armamento, já que estava em dia com a legislação, que exige que ele tenha um laudo. O armamento era registrado na Polícia Federal (PF) e no Exército Brasileiro. 

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