Começou nesta terça-feira (26), nas pirâmides do Largo Rui Porto, a Feira do Peixe 2024, que reúne comerciantes para oferecer pescados diretamente ao consumidor. Mas não é somente o principal alimento da Sexta-feira Santa que se destaca na ação: os estandes de artesanato, presentes e produtos coloniais, além da praça de alimentação, com peixe frito, pastel, caldo de cana, crepes, tapiocas, entre outros.
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“Desde a edição de 2023 incorporamos os grupos da Economia Solidária na nossa Feira do Peixe, e o resultado foi extraordinário. Aumentou o movimento e o tempo de permanência da comunidade no evento, devido ao leque de atrações. Possibilitar a abertura de novos espaços de comercialização para os expositores locais sempre foi uma prioridade da nossa gestão”, disse o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Turístico e Tecnológico (Sedettec), Juliano Maciel.
Doces
A artesã Angela Bitencourt trabalha com produtos personalizados o ano todo, mas, na Páscoa, os cestos de doces e ovos de chocolate que produz são a preferência dos clientes. E foi alguns deles que ela levou para a feira leopoldense, da qual participa pelo segundo ano seguido. “É uma época que vende bastante. Ano passado foi muito bom aqui”, destacou.
No estande, ovos de chocolate de vários tamanhos, bombons, cestas, canecas com doces, presentes também sem chocolate, entre outras opções para a data. “Monto na hora também. Se a pessoa quer alguma coisa a mais, posso colocar junto”, ponderou, lembrando que faz produtos personalizados também sob encomenda. Os preços variam, mas partem de R$ 1, para o caso dos ovos pintados com o conhecido cri cri dentro.
Coloniais
Participante da Feira do Alimento Saudável, Maria Santa Amador dos Reis levou seus produtos coloniais também na Feira do Peixe. Ela conta que a empresa da família produz suco de uva, mel e vinagre de maçã para o evento, mas, além disso, ela leva tipos de queijos coloniais, salames e geleias de vários sabores. “Temos de morango, mamão com laranja, maçã com canela, amora, e as gourmet, com pimenta”, disse, comentando que espera boas vendas na atividade deste ano. “O nosso carro-chefe é o queijo, que vendo também fracionado. Tenho a balança e corto conforme o cliente pede. Além dos sucos, que são naturais, orgânicos”.
Lucro para produtores
O leopoldense Paulo Fernando de Vargas, do bairro Feitoria, tem 61 anos e trabalha como produtor no setor de pescados há 30. Proprietário de uma das barracas no Largo Rui Porto, Paulo conta que 30% de seus lucros anuais vêm da feira. “O gaúcho não tem muito costume de comer peixe, é mais carne. Hoje tu vai caminhando aqui na cidade, encontra 50 açougues e nenhuma peixaria, então essa feira ajuda bastante”, comenta. “Eu vendo peixe o ano todo, mas tem que aproveitar porque a Semana Santa é uma época boa”, continua.
*Colaborou: Amanda Krohn
Serviço:
A Feira do Peixe leopoldense ocorre até a próxima sexta-feira (29), no Largo Rui Porto, Centro de São Leopoldo. A feira é organizada pela Sedettec e tem entrada franca para a população. A feira ocorre das 9 às 19 horas, nesta quarta e quinta-feira (27 e 28), e das 9h às 13h, na Sexta-feira Santa (29).
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