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CULTURA LOCAL

3ª edição do São Leopoldo Só Rap ocorreu neste domingo na Praça da Biblioteca

Evento contou com apresentações de 16 grupos de Rap e dois DJs

Publicado em: 28/10/2024 às 14h:40 Última atualização: 28/10/2024 às 14h:41
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A 3ª edição do São Leopoldo Só Rap ocorreu neste domingo (27), na Praça da Biblioteca. O evento, organizado pelo coletivo Embolamento Cultural, contou com a apresentação de 16 grupos e dois DJs.

Dentre os artistas que se apresentaram neste domingo estavam grupos de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Santa Maria, Porto Alegre, Tramandaí, Canoas, Sapiranga, Esteio e São Leopoldo. O primeiro deles foi o Grupo Êxodo, composto pelos rappers Mano Pedro, Rafael Moreta, CL e Rafa Beat. “Para mim, o Rapé o resgate, a informação, a cultura e o estilo de vida. É um instrumento muito importante porque é a voz da periferia, daquele que necessita”, comenta Moreta. 

O primeiro grupo a se apresentar neste domingo foi o Êxodo



O primeiro grupo a se apresentar neste domingo foi o Êxodo

Foto: Amanda Krohn/Especial

Mano Pedro conta que o grupo participa do movimento hip hop há mais de 20 anos. “Já faz um tempo que estamos nessa caminhada, tentando deixar uma mensagem no Rap.”

“O Rap salva vidas”, diz líder do Embolamento Cultural

Leandro Sere tem 42 anos e é coordenador do coletivo Embolamento Cultural. Ativista e militante da causa, ele participa de grupos de rap há 25 anos e acredita no movimento como uma forma de levar qualidade de vida às comunidades. “Meu maior objetivo, além de viabilizar a política pública, é também salvar vidas, porque o rap salva vidas. Então, mais do que trabalhar com o business, quero também gerar a autoestima do jovem e do adolescente. Assim podemos salvar vidas usando o rap como uma ferramenta de inclusão social.”

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Alexandre da Silva Meinen, conhecido como Aliado D, é representante do coletivo em São Leopoldo. Ele afirma que a inspiração do evento, criado em 2022, partiu da carência de festivais voltados ao tema na região. “Eu não via mais esses grandes festivais voltados à cultura do hip hop aqui no Vale do Sinos, então, tivemos essa iniciativa de criar um festival que não abrangesse só uma cidade, mas diversas outras regiões.”

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