A 12ª Tarde da Diversidade atraiu uma multidão para a Praça 20 de Setembro (ou Praça da Biblioteca) neste domingo (13), em São Leopoldo. Palestras, shows de drag queen e até mesmo uma banda cover de RBD estão na programação, que continua no local até as 22 horas.
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O coordenador do evento, Degê Becker, comenta o crescimento da ação. “O público está ótimo nesse horário e ainda esperamos mais pessoas, em torno de cinco mil. A qualidade do evento, a seriedade e a confiança são fatores que contribuem para isso”, diz.
“Nosso diferencial é a cultura, porque a gente não traz só LGBT, a gente traz danças ciganas, artistas hétero, grupos de dança… isso tudo é importante não só para o evento, mas para a população em si”, continua.
Uma das apresentadoras é a drag queen Melky Vettorazy, que atua como drag há seis anos e participa de eventos LGBT desde 2019. “O evento é grandioso por mostrar isso: a arte e o respeito. E no fim de semana das crianças, a gente já mostra que o respeito já vem direto de casa e que ninguém nasce preconceituoso, mas sim escolhe ser”, comenta.
“Mostrar o poder que tem a diversidade”
A auxiliar de engenharia Camila Queiroz Barth, de 20 anos, mora no bairro São Martin, em São Sebastião do Caí, mas fez questão de vir à São Leopoldo prestigiar a Tarde da Diversidade.
“Vim para ver as apresentações. As minhas favoritas são as drags, porque elas trazem uma visão diferente do que é apresentado no padrão da sociedade, trazem uma visão mais colorida, mais divertida”, afirma. “Um evento assim é importante para mostrar o poder que tem a diversidade”, continua.
Quem também curtiu o evento foi a microempresária Cristina Scherer, de 26 anos, moradora do bairro Feitoria, em São Leopoldo, que veio com a sua amiga Becka Morais, de 25, do bairro Partenon, de Porto Alegre. Ambas participam de um grupo no Whatsapp chamado Grupo Pride, que tem como objetivo acolher pessoas LGBT no momento em que elas decidem revelar a sexualidade para suas famílias.
“Eu quis vir para reunir a galera, que faz tempo que eu não vejo eles. Várias pessoas que estão aqui com a gente são do Grupo Pride. Já é a quinta edição que a gente vem, para lutar por nossos direitos e estar por dentro de músicas que a gente gosta também”, fala Camila.
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