O 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) confirmou, na manhã desta terça-feira (4), que o Policial Militar (PM) investigado por atirar no cãozinho Fiapo se afastou da corporação por motivos médicos.
Segundo o tenente-coronel Clóvis Ivan Alves, que responde pela Brigada Militar (BM) em Canoas, o brigadiano já estava em função administrativa desde que o caso veio à tona e agora acabou se afastando.
“Ele estava em atividade administrativa e agora está afastado por licença para tratamento de saúde”, explica.
Ainda conforme o comandante, uma sindicância foi aberta para apurar a conduta do PM. Embora ele não comente sobre a investigação para não comprometer o processo, diz que existe um prazo para que o parecer seja entregue.
“Foi aberta sindicância”, afirma. “Há prazo de 20 dias prorrogáveis por mais 10 para o fechamento do processo”, resume.
Foi no dia 27 de maio que a morte de um cãozinho em uma clínica da cidade passou a ser divulgada por meio das redes sociais. As postagens apontavam para a execução fria do animal, que recebeu dois tiros.
Chamado de Fiapo, ele teria sido atingido na cabeça por um soldado que estava na guarita do Complexo Prisional de Canoas. O animal chegou a ser socorrido por um policial penal, mas não resistiu ao ferimento no crânio.
A reportagem entrou em contato com a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), entretanto, não houve retorno a respeito do assunto.