FOCOS REMANESCENTES
Vizinhos convivem com fumaça após incêndio em fábrica de Novo Hamburgo
Neste domingo, Corpo de Bombeiros dá sequência a trabalho de rescaldo no prédio às margens da RS-239
Última atualização: 24/01/2024 15:46
Quase 24 horas após o incêndio na Prestart Indústria e Comércio de Componentes para Calçados, bombeiros seguiam atuando no trabalho de rescaldo às margens da RS-239, em Novo Hamburgo. Enquanto isso, vizinhos da fábrica conviviam com a fumaça. Na tarde deste domingo (12), a preocupação das equipes que trabalhavam no local era que a estrutura fosse comprometida pelos focos remanescentes.
Moradores da região, Enio Pires Carneiro, 60, e Vânia Fátima Machado Carneiro, 61, estavam em casa quando o fogo começou, no fim da tarde de sábado (11). No terreno que fica atrás da fábrica, há duas casas – uma do casal e outra do sobrinho deles. "A gente estava vendo filme quando meu sobrinho veio correndo e gritando 'fogo'”, lembra Enio.
As chamas altas e a fumaça forte assustaram os moradores, que correram para retirar os eletrodomésticos do imóvel, temendo a aproximação das chamas da residência localizada na Rua Chapecó, no bairro São José.
O muro da casa faz divisa com a fábrica, e os bombeiros precisaram intervir para que o fogo não se alastrasse para a residência. "Tivemos sorte que o vento estava no sentido contrário e que os bombeiros chegaram rápido e resfriaram a parede. Se tivessem demorado mais 15 minutos, o fogo tinha chegado aqui", conta Enio.
Apesar de as chamas não terem atingido a construção diretamente, os impactos no quintal da família eram visíveis. Parte do telhado do galpão que fica no pátio estava quebrado, e as plantas do jardim, queimadas pelo calor. "Eu não consegui dormir à noite", lembra Vânia ao falar sobre as horas posteriores ao incêndio.
Nesta tarde, o sinal mais evidente do acontecimento da noite anterior era a fumaça, que persistia sobre a casa. De acordo com o casal, a informação repassada pelas autoridades é de que ela deve permanecer por uns dias. "A gente fica preocupado com a fumaça, mas não pode deixar a casa e as coisas que temos para trás", comenta Enio.
Conforme o morador, que vive há cerca de 30 anos no local, este não foi o primeiro incêndio que atingiu a fábrica, mas foi o pior. "Nunca tinha visto chamas desse tamanho. Foi muito assustador."
As equipes do Corpo de Bombeiros concluíram os trabalhos por voltadas 20 horas.
Quase 24 horas após o incêndio na Prestart Indústria e Comércio de Componentes para Calçados, bombeiros seguiam atuando no trabalho de rescaldo às margens da RS-239, em Novo Hamburgo. Enquanto isso, vizinhos da fábrica conviviam com a fumaça. Na tarde deste domingo (12), a preocupação das equipes que trabalhavam no local era que a estrutura fosse comprometida pelos focos remanescentes.
Moradores da região, Enio Pires Carneiro, 60, e Vânia Fátima Machado Carneiro, 61, estavam em casa quando o fogo começou, no fim da tarde de sábado (11). No terreno que fica atrás da fábrica, há duas casas – uma do casal e outra do sobrinho deles. "A gente estava vendo filme quando meu sobrinho veio correndo e gritando 'fogo'”, lembra Enio.
As chamas altas e a fumaça forte assustaram os moradores, que correram para retirar os eletrodomésticos do imóvel, temendo a aproximação das chamas da residência localizada na Rua Chapecó, no bairro São José.
O muro da casa faz divisa com a fábrica, e os bombeiros precisaram intervir para que o fogo não se alastrasse para a residência. "Tivemos sorte que o vento estava no sentido contrário e que os bombeiros chegaram rápido e resfriaram a parede. Se tivessem demorado mais 15 minutos, o fogo tinha chegado aqui", conta Enio.
Apesar de as chamas não terem atingido a construção diretamente, os impactos no quintal da família eram visíveis. Parte do telhado do galpão que fica no pátio estava quebrado, e as plantas do jardim, queimadas pelo calor. "Eu não consegui dormir à noite", lembra Vânia ao falar sobre as horas posteriores ao incêndio.
Nesta tarde, o sinal mais evidente do acontecimento da noite anterior era a fumaça, que persistia sobre a casa. De acordo com o casal, a informação repassada pelas autoridades é de que ela deve permanecer por uns dias. "A gente fica preocupado com a fumaça, mas não pode deixar a casa e as coisas que temos para trás", comenta Enio.
Conforme o morador, que vive há cerca de 30 anos no local, este não foi o primeiro incêndio que atingiu a fábrica, mas foi o pior. "Nunca tinha visto chamas desse tamanho. Foi muito assustador."
As equipes do Corpo de Bombeiros concluíram os trabalhos por voltadas 20 horas.