DE OLHO NO CÉU
VÍDEO: Espetáculo acrobático da Esquadrilha da Fumaça encanta adultos e crianças em Novo Hamburgo
Por cerca de 40 minutos, os sete aviões do modelo A 29 Super Tucano deixaram o céu marcado com suas manobras coletivas e individuais
Última atualização: 05/03/2024 07:33
Sob o olhar de centenas de famílias e crianças, a Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou em Novo Hamburgo sua apresentação de número 4001 desde sua fundação. Embora o show aéreo pudesse ser visto de qualquer ponto da cidade, o Aeroclube foi o local escolhido para receber o público e a equipe de terra que dá suporte ao evento.
Por cerca de 40 minutos, os sete aviões do modelo A 29 Super Tucano deixaram o céu marcado com suas manobras coletivas e individuais. Em alguns momentos as aeronaves passavam muito perto do público que reagiu com gritos e cara de espanto.
Muitas famílias se deslocaram até o Aeroclube acompanhados de crianças que puderam ver de perto as manobras ousadas dos pilotos. O casal de empresários de Novo Hamburgo Schaine de Araújo Pastrurito, 26 anos, e Jonatan Rizzoli, 26 anos, foram acompanhados dos filhos Joaquim, de quatro anos, e Rebeca, de quatro meses.
Jonatan é um apaixonado por eventos militares e ligados com aviação. “Logo que a gente se conheceu fomos até a Base Aérea de Canoas, e queria muito levar ele (Jonatan), mas com a pandemia não conseguimos ir, e com essa oportunidade não podia perder”, relata.
Mas para garantir o programa em família foi preciso que os dois apaixonados por aviões, Jonatan e Joaquim, foi preciso vencer a resistência de Schaine. “Eu morro de medo de avião, mesmo que seja só para assistir, mas a gente sede um pouco para proporcionar isso para ele”.
Veja vídeo
Primeira vez vendo o afilhado
Entre os pilotos que partiram da Base Aérea de Canoas e voaram até Novo Hamburgo para o show estava o capitão André Fontoura, 32 anos,, que é afilhado do presidente do Aeroclube de Novo Hamburgo, Alceu Mario Feijó Filho. “Essa é a primeira vez que vou ver ele se apresentar”, contava ele instantes antes do início do show.
Entretanto, não era apenas o padrinho que assistia orgulhoso a performance do capitão Fontoura. Seus pais Ivan Fontoura, 77 anos, que é aviador civil, e Marina Fontoura, 70, também estavam na plateia. Natural de Porto Alegre, o capitão André teve seus primeiros contatos com aeronaves justamente no Aeroclube de Novo Hamburgo.
“Começou em casa comigo, mas eu trazia ele aqui e quando cresceu um pouco ele decidiu que seria piloto da FAB”, relembra o ex-piloto Ivan. Para realizar o sonho, André precisou sair muito cedo de casa, aos 16 anos e aos 17 já estava em São Paulo onde ingressou na Escola Preparatória de Cadetes.
Grande entusiasta da carreira do filho, Marina diz que apesar da dificuldade por ter se separar tão cedo do filho, ela olha orgulhosa hoje para ele. “É bom ver que ele está feliz e realizou o sonho dele. Eu acho maravilhoso ver ele voando, vibro a cada vez que os aviões passam por nós”, conta.
Sonho de mãe
Também piloto da Esquadrilha da Fumaça, o capitão Ícaro Bontempo Furtado, 32 anos, conta que sua mãe sempre sonhou em vê-lo pilotando um avião, o que justifica, ao menos em parte, a escolha de seu nome.
Na mitologia grega, Ícaro é o personagem que tentou fugir da Ilha de Creta com asas feitas de cera de abelhas e penas de pássaros. O destino do personagem grego foi bem mais trágico do que o do Ícaro brasileiro, natural de Minas Gerais, que até hoje está voando.
Ícaro ingressou na FAB em 2007, e logo teve contato com a Esquadrilha, pois os via treinar diariamente, o que o atraiu para se juntar à equipe. “Comecei a ter mais contato com o pessoal da esquadrilha, ver eles voando, e gostar das manobras e do clima organizacional da Esquadrilha da Fumaça.”
Quarta vez na cidade
Esta foi a quarta vez que a Esquadrilha da Fumaça esteve em Novo Hamburgo desde a sua fundação, em 14 de maio de 1952. Foi em uma dessas apresentações que Feijó viu pela primeira vez a apresentação.
Foi em 1963 e o então menino de 9 anos estava com o primo em uma roda gigante na primeira edição da a Feira Nacional do Calçado (Fenac). Ele lembra que o brinquedo parou e ele pensou que havia quebrado. “De repente eu vi uma fumaceira e fiquei muito assustado, mas depois que eram os aviões da Esquadrilha.”
Mesmo seis décadas após esse acontecimento, Feijó guarda na memória o que sentiu naquele momento. “A alma saiu do corpo, foi lindo demais.”
Desde sua criação a Esquadrilha da Fumaça tem como missão difundir a imagem da FAB, nesses eventos, os pilotos distribuem materiais sobre a instituição e tem contato direto com o público.
Sob o olhar de centenas de famílias e crianças, a Esquadrilha da Fumaça da Força Aérea Brasileira (FAB) realizou em Novo Hamburgo sua apresentação de número 4001 desde sua fundação. Embora o show aéreo pudesse ser visto de qualquer ponto da cidade, o Aeroclube foi o local escolhido para receber o público e a equipe de terra que dá suporte ao evento.
Por cerca de 40 minutos, os sete aviões do modelo A 29 Super Tucano deixaram o céu marcado com suas manobras coletivas e individuais. Em alguns momentos as aeronaves passavam muito perto do público que reagiu com gritos e cara de espanto.
Muitas famílias se deslocaram até o Aeroclube acompanhados de crianças que puderam ver de perto as manobras ousadas dos pilotos. O casal de empresários de Novo Hamburgo Schaine de Araújo Pastrurito, 26 anos, e Jonatan Rizzoli, 26 anos, foram acompanhados dos filhos Joaquim, de quatro anos, e Rebeca, de quatro meses.
Jonatan é um apaixonado por eventos militares e ligados com aviação. “Logo que a gente se conheceu fomos até a Base Aérea de Canoas, e queria muito levar ele (Jonatan), mas com a pandemia não conseguimos ir, e com essa oportunidade não podia perder”, relata.
Mas para garantir o programa em família foi preciso que os dois apaixonados por aviões, Jonatan e Joaquim, foi preciso vencer a resistência de Schaine. “Eu morro de medo de avião, mesmo que seja só para assistir, mas a gente sede um pouco para proporcionar isso para ele”.
Veja vídeo
Primeira vez vendo o afilhado
Entre os pilotos que partiram da Base Aérea de Canoas e voaram até Novo Hamburgo para o show estava o capitão André Fontoura, 32 anos,, que é afilhado do presidente do Aeroclube de Novo Hamburgo, Alceu Mario Feijó Filho. “Essa é a primeira vez que vou ver ele se apresentar”, contava ele instantes antes do início do show.
Entretanto, não era apenas o padrinho que assistia orgulhoso a performance do capitão Fontoura. Seus pais Ivan Fontoura, 77 anos, que é aviador civil, e Marina Fontoura, 70, também estavam na plateia. Natural de Porto Alegre, o capitão André teve seus primeiros contatos com aeronaves justamente no Aeroclube de Novo Hamburgo.
“Começou em casa comigo, mas eu trazia ele aqui e quando cresceu um pouco ele decidiu que seria piloto da FAB”, relembra o ex-piloto Ivan. Para realizar o sonho, André precisou sair muito cedo de casa, aos 16 anos e aos 17 já estava em São Paulo onde ingressou na Escola Preparatória de Cadetes.
Grande entusiasta da carreira do filho, Marina diz que apesar da dificuldade por ter se separar tão cedo do filho, ela olha orgulhosa hoje para ele. “É bom ver que ele está feliz e realizou o sonho dele. Eu acho maravilhoso ver ele voando, vibro a cada vez que os aviões passam por nós”, conta.
Sonho de mãe
Também piloto da Esquadrilha da Fumaça, o capitão Ícaro Bontempo Furtado, 32 anos, conta que sua mãe sempre sonhou em vê-lo pilotando um avião, o que justifica, ao menos em parte, a escolha de seu nome.
Na mitologia grega, Ícaro é o personagem que tentou fugir da Ilha de Creta com asas feitas de cera de abelhas e penas de pássaros. O destino do personagem grego foi bem mais trágico do que o do Ícaro brasileiro, natural de Minas Gerais, que até hoje está voando.
Ícaro ingressou na FAB em 2007, e logo teve contato com a Esquadrilha, pois os via treinar diariamente, o que o atraiu para se juntar à equipe. “Comecei a ter mais contato com o pessoal da esquadrilha, ver eles voando, e gostar das manobras e do clima organizacional da Esquadrilha da Fumaça.”
Quarta vez na cidade
Esta foi a quarta vez que a Esquadrilha da Fumaça esteve em Novo Hamburgo desde a sua fundação, em 14 de maio de 1952. Foi em uma dessas apresentações que Feijó viu pela primeira vez a apresentação.
Foi em 1963 e o então menino de 9 anos estava com o primo em uma roda gigante na primeira edição da a Feira Nacional do Calçado (Fenac). Ele lembra que o brinquedo parou e ele pensou que havia quebrado. “De repente eu vi uma fumaceira e fiquei muito assustado, mas depois que eram os aviões da Esquadrilha.”
Mesmo seis décadas após esse acontecimento, Feijó guarda na memória o que sentiu naquele momento. “A alma saiu do corpo, foi lindo demais.”
Desde sua criação a Esquadrilha da Fumaça tem como missão difundir a imagem da FAB, nesses eventos, os pilotos distribuem materiais sobre a instituição e tem contato direto com o público.