Com a volta às aulas se aproximando, muitas famílias aproveitaram o sábado (10) para fazer a compra do material escolar. A rede estadual retoma dia 19 de fevereiro, mesmo dia em que iniciam as atividades nas escolas municipais de Novo Hamburgo. Lista em uma mão e cestinha de compras na outra era o que mais se via nas livrarias e lojas de departamentos.
Cadernos, canetas, folhas coloridas, mochila e lápis estão entre os itens que mais se repetem e, por consequência, que mais tem variedade de cores e modelos. Isso também acaba gerando momentos de negociação entre pais e filhos, pois produtos de marcas mais conhecidas ou que estampam personagens infantis do momento costumam ser mais caros.
Foi o que fizeram a analista de departamento pessoal Clarissa Camejo, 38 anos, e o filho Enzo dos Reis Camejo, 7. Naturais de Novo Hamburgo, há quatro anos vivem na Praia dos Ingleses, em Florianópolis. Vieram visitar os familiares e antes de retornarem, fizeram a compra do material escola nesta manhã. “Lá é tudo muito caro. Custa o dobro. Então aproveitei para pegar aqui. A gente negocia o que ficar melhor”, conta a mãe, referindo-se aos desejos do menino.
Com a maioria dos itens já adquiridos anteriormente, o motorista Deive Alexandre da Paz, 44, levou o filho Gustavo Gross da Paz, 13, para comprar o que faltou. Ele é aluno da Escola Municipal Getúlio Vargas, no bairro Rincão. “Estou com saudades do meus colegas e de brincar no recreio”, disse.
O funcionário público aposentado Nestor Keppel, 64, e a esposa Hazel Precia Keppel, 41, também aproveitaram para comprar os itens que faltaram da lista da filha Arabella Keppel, 3. Conforme o pai, é melhor adquirir todos os materiais antes do início das aulas, porque com o tempo a variedade vai diminuindo devido à procura.
Em Novo Hamburgo, o Procon realizou uma pesquisa nos dias 23 e 24 de janeiro, avaliando os preços do material escolar em nove estabelecimentos. A análise abrangeu desde produtos idênticos, com mesma marca e modelo, até a variação de preços para o mesmo item de acordo com a marca. O levantamento mostrou uma variação de até 220,88% para produtos idênticos.
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