A Comusa (Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo) abriu processo administrativo disciplinar (PAD) contra três servidores do órgão por supostos atos ilícitos administrativos. A portaria foi publicada terça-feira (29) no Diário Oficial do Município (DOM).
Conforme documento, as denúncias são apuradas individualmente. Um dos casos é abandono de cargo. Nos outros dois processos são apuradas denúncias de dolo ou má-fé no desempenho das funções, além de calúnia e difamação.
Os processos disciplinares também analisarão possíveis casos de alteração e ocultações de documentos para proveito próprio.
Investigação em sigilo
Procurada pela reportagem, a Comusa informou, por nota, que o processo de averiguação é coordenado pela “comissão sindicante e a comissão processante, compostas por três membros titulares cada”.
De acordo com o documento, as investigações correm em sigilo, conforme prevê o Estatuto do Servidor, “o que impossibilita a divulgação de mais detalhes a respeito das denúncias”. A autarquia não informou se os servidores foram afastados.
Sindicato
Em julho o Grêmio Sindicato dos Funcionários Municipais (GSFM-NH) protocolou ofício na Câmara de Novo Hamburgo a respeito de reclamações de servidores da Comusa sobre supostas inconsistências na folha salarial e denúncias de assédio moral.
Os relatos motivaram o pedido de abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) no Legislativo hamburguense, subscrito por Enio Brizola (PT), Fernando Lourenço (PDT), Inspetor Luz (MDB) e Lourdes Valim (Republicanos).
O processo não prosperou pela falta do que seria o quinto apoio no Legislativo. Apesar disso, o assunto foi discutido na sessão de 7 de agosto na presença de representantes da autarquia e do sindicato.
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