Estudantes da unidade Oswaldo Cruz da Instituição Evangélica de Novo Hamburgo (IENH) criaram exposições de arte e com uma inspiração e tanto: o artista plástico Marciano Schmitz. O resultado dos trabalhados baseados em criações de Schmitz foi acompanhado neste sábado (6) pelas famílias, alunos e funcionários na sede da escola, no Centro de Novo Hamburgo.
O artista é patrono da edição da feira Humanizarte em 2024, que oportuniza vivências artísticas e literárias para os estudantes da unidade. As instalações foram distribuídas em diversos espaços da escola. Entre as obras estudadas pela criançada do nível 2 ao 6º ano estão Retorno”, “Crônicas de praia”, “Amizade Incondicional/Espantalho”, “Tonal e Nagual”, “Noite Azul”, “O Luar e a Estrada”, “Árvores sagradas”, “Um dia ouvindo Pink Floyd”, “A Vinda do Gaiteiro é sagrada” e outras.
Na sala que retrata a obra “Amizade Incondicional/Espantalho”, os pequenos do nível 3 criaram uma fazendinha. “Remontamos nossa fazendinha com bichos, espaços para famílias, alimentação. Criamos milharais com garrafa pet. E, claro, temos os espantalhos que são a Angel e o Dudu, ideia das crianças”, relata a professora Eneida raquel Sander que desenvolveu o projeto com a turma ao lado de Lúcia Cardoso e Thami Riva.
Uma das famílias que visitou a criação foi a da pediatra Yve Lozovei, 34 anos que levou os filhos “artistas” Nicolas Nunes, 3, e Heitor Nunes, 6, também acompanhados do pai, Luiz Carlos Nunes Junior 47. “Achei tudo muito lindo e é mais legal ainda por saber que meus filhos participaram de tudo isso”, diz Yve.
Além de envolver as obras de Marciano Schmitz, a exposição da Humanizarte teve como tema também Colorindo o RS, para trazer solidariedade e afeto em meio à catástrofe que atingiu o Estado em maio.
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O artista
O artista hamburguense Marciano Schmitz fez questão de visitar as salas e conhecer as obras desenvolvidas pelos estudantes da IENH. Ele foi recepcionado pela equipe da IENH, como o diretor geral Seno Leonhardt e a coordenadora da unidade Oswaldo Cruz Célia Corrêa. Também acompanharam a visita alunos representando personagens literários como Mafalda e Harry Potter.
“Acho incrível. Toda criança é artista, tem despojamento de todos preconceitos que se possa ter e tem a objetividade. Na minha época o acesso a arte era mais difícil, o único contato que eu tinha eventualmente em Novo Hamburgo nos anos 60 era em clube ou loja que recebiam pintores que eram quase que itinerantes. E também conhecer primeiro o trabalho do Scheffel, este foi meu elo ver que era possível com tinta ter um universo construído por mim. E aí não parei mais”, conta Marciano.
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