Esbanjando simpatia e proximidade com o público, a artista Bárbara Paz, natural de Campo Bom, foi atração na 39ª Feira do Livro de Novo Hamburgo neste sábado (14). Atriz, roteirista e diretora são alguns dos talentos da mulher que já estreou mais de 25 peças de teatro e foi responsável pelo primeiro documentário indicado ao Oscar como melhor filme do Brasil.
Babenco – Alguém Tem Que Ouvir o Coração e Dizer: Parou foi lançado em 2019 e conta a história de Hector Babenço, diretor de cinema e ex-marido da campo-bonense. O filme foi exibido na Praça do Imigrante depois que ela pousou para fotos com os fãs.
Conversa com o público
“Toda a vez que volto pra cá é sempre uma novidade. As cidades, Campo Bom e Novo Hamburgo, são muito limpas e bonitas”, declarou.
Em um bate-papo com a jornalista Marina Mentz, ela falou da carreira, dos projetos e do seu relacionamento com Babenco. Bárbara também arrancou risos da plateia ao relembrar que trabalhou no shopping de Novo Hamburgo e nas boates Vagão e Bonde. “Não existe mais? Nossa, tô velha”, disse.
Confessou que fica nervosa ao pisar no palco e que os artistas também são “gente” e têm momentos de tristeza. Além disso, disse que é uma pessoa realizada, mas não completa. Também disse que o sucesso é relativo e que busca a credibilidade para o seu trabalho.
Ela ainda sorteou três exemplares de Mr. Babenco – Solilóquio a Dois Sem Um, livro que é uma espécie de continuação do documentário. Um dos sortudos foi o fotógrafo Adriano Rosa da Rocha, 45 anos. Fã de Babenco, ele trouxe de Esteio, onde mora, a caixa com a coleção dos filmes do diretor para mostrar à Bárbara.
Já Gabrieli Dias, 27, não ganhou livro, mas pode fazer uma pergunta no microfone para a atriz que admira muito. “Eu gostei muito de olhar ela fazendo Marisol e Cristal. Só olhei por causa dela”, conta a jovem, que chegou cedinho na praça para garantir um lugar na frente.
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