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Saiba quando iniciam as obras para recuperar ciclovia interditada em Novo Hamburgo

Local foi interditado pela Prefeitura em dezembro de 2023

Publicado em: 12/08/2024 11:17
Última atualização: 12/08/2024 11:20

Os buracos e desníveis existentes na ciclovia de Novo Hamburgo estão com os dias contados. Uma empresa contratada pela prefeitura iniciará a recuperação do espaço, entre a Avenida Primeiro de Março e a Rua Cinco de Abril, a partir do mês de setembro.


Buraco em ciclovia de Novo Hamburgo Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial


Pelo menos, essa é a promessa da administração municipal, que decidiu intervir no local diante da demora de uma decisão final sobre de quem é a responsabilidade deste perímetro.

Interditada desde dezembro do ano passado, pela própria prefeitura, a ciclovia passará por obras, cuja previsão de conclusão do serviço não foi estabelecida pelo governo. A decisão de intervir no local foi tomada pela administração no âmbito de um processo que tramita há cerca de dois anos na Justiça Federal.

A discussão travada no processo é sobre as responsabilidades da Trensurb pelo espaço, já que a ciclovia está estabelecida sob os trilhos do trem, logo, no entendimento da prefeitura, as manutenções e melhorias na ciclovia são de competência da empresa pública ligada ao governo federal.

Apesar disso, com a demora para uma decisão final, o município propôs realizar as obras necessárias para liberar o uso da ciclovia novamente e cobrar a conta posteriormente da Trensurb.

Liminar autorizou realização de obras ainda em janeiro

Em caráter liminar, a Justiça Federal autorizou a intervenção. A novidade traz alívio aos ciclistas que, nestes últimos 8 meses, precisam dividir espaço com os veículos ao longo da Avenida Nações Unidas. Nesta segunda-feira (12), o estofador Virgílio Furquim, 46 anos, era um destes ciclistas.


Buraco em ciclovia de Novo Hamburgo Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial


“É bem ruim passar pelo meio dos carros, especialmente nesse trecho, porque o trânsito é bem caótico. Mas, infelizmente, com essa buraqueira não há condições de passar pela ciclovia”, explica.

O ciclista considera importante a realização de obras para recuperar a espaço visando melhorar a mobilidade urbana, mas avalia como morosa a iniciativa. “Demoram demais para resolver isso, porque, se for avaliar, são pequenas ‘coisinhas’ para reparar”, avalia.

O que dizem Prefeitura e Trensurb

A prefeitura de Novo Hamburgo afirma que ingressou com ação na Justiça Federal contra a Trensurb para o conserto da ciclovia no trecho da Avenida Nações Unidas em novembro de 2022. Diz, ainda, que em dezembro do ano passado, a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Serviços Urbanos e Viários interditou o trecho, medida necessária para segurança dos usuários, uma vez que foram constatados vários buracos e desníveis.

“O Município chegou pedir a autorização da Justiça para realizar apenas pequenos reparos em caráter emergencial com o posterior ressarcimento pela Trensurb.

A autorização judicial foi concedida e o processo de contratação da obra foi iniciado. Entretanto, com o início da calamidade e a necessidade de canalizar todas as ações para o enfrentamento da maior cheia que o Município já enfrentou, tais reparos precisaram ser postergados.

Esclarecemos que os reparos emergenciais deverão iniciar na primeira semana de setembro”, diz nota emitida pela assessoria do governo municipal.


Buraco em ciclovia de Novo Hamburgo Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial

Já a Trensurb, também por meio da assessoria, informa que o tema é pauta de uma ação ajuizada pela Prefeitura de Novo Hamburgo na Justiça Federal e, “conforme decisão liminar de janeiro deste ano, a responsabilidade por executar as obras emergenciais é do município, devendo, no decorrer do processo, ser apurada a responsabilidade por uma eventual indenização para custeio dessas obras”.

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