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NOVO HAMBURGO

Saiba como está o bebê prematuro que teria recebido leite na veia por engano

Família de Venâncio Aires está há um mês entre idas e vindas ao Hospital Municipal de Novo Hamburgo

Juliano Piasentin
Publicado em: 22/04/2024 às 11h:21 Última atualização: 22/04/2024 às 17h:00
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O pequeno Fagner Ravi dos Passos Andrade, que nasceu prematuro de 29 semanas, segue entubado no Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH). Na tarde da última quinta-feira (18), o bebê teria recebido leite em fórmula na veia, em vez de soro. A Fundação de Saúde (FSNH) comunicou o afastamento da funcionária responsável pelo engano. A casa de saúde afirma que também instaurou uma sindicância para apurar a situação.

Diulia e o filho Fagner no Hospital Municipal de Novo Hamburgo  | abc+



Diulia e o filho Fagner no Hospital Municipal de Novo Hamburgo

Foto: Arquivo Pessoal

Conforme a mãe da criança, Diulia Passos Magalhães, 34 anos, o filho está tomando soro e com um aparelho no peito para verificar os batimentos cardíacos. A dona de casa relatou que a recuperação do bebê evolui a cada dia, no entanto, ainda não há previsão de alta. Embora tenha adotado os procedimentos administrativos e tratamento da criança, a FSNH não confirma se de fato o recém-nascido recebeu fórmula infantil ao invés de soro.

Moradora de Venâncio Aires, Diulia foi transferida para Novo Hamburgo há um mês e Fagner nasceu no Vale do Sinos. Desde então os pais do bebê se dividem entre o interior do Estado e o HMNH. Em relação ao atendimento no hospital, a mãe afirma que mesmo após um mês entre idas e vindas, a administração só disponibilizou uma cama para acompanhante depois do acontecimento. “É um absurdo, precisou acontecer essa fatalidade para arrumar uma cama para eu dormir.”

O que diz o hospital?

A FSNH declarou que o bebê tem apresenta melhoras consistentes desde os primeiros momentos após o ocorrido. No que se refere ao acolhimento dos pais, o hospital reiterou que disponibilizou um leito e um local de acompanhante, composto de cadeira ou sofá, para a mãe e o pai, além de alimentação, para que os pais pudessem ficar mais perto do bebê. Mas não especifica desde quando a acomodação foi oferecida.

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