ENCHENTE

Saiba como está a instalação das bombas para drenar água na Vila Palmeira, em Novo Hamburgo

População espera ansiosa enquanto autoridades trabalham para drenar áreas alagadas

Publicado em: 27/05/2024 21:06
Última atualização: 27/05/2024 21:07

O movimento de veículos e trabalhadores na região da casa de bombas de Novo Hamburgo foi intenso nesta segunda-feira (27).

Saiba como está a situação na casa de bombas de Novo HamburgoGiordanna Vallejos/GES-Especial
Saiba como está a situação na casa de bombas de Novo HamburgoGiordanna Vallejos/GES-Especial
Saiba como está a situação na casa de bombas de Novo HamburgoGiordanna Vallejos/GES-Especial
Saiba como está a situação na casa de bombas de Novo HamburgoGiordanna Vallejos/GES-Especial
Saiba como está a situação na casa de bombas de Novo HamburgoGiordanna Vallejos/GES-Especial
Moradores da Vila Palmeira anseiam por agilidade na drenagem da água acumuladaGiordanna Vallejos/GES-Especial
Saiba como está a situação na casa de bombas de Novo HamburgoGiordanna Vallejos/GES-Especial
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Saiba como está a situação na casa de bombas de Novo HamburgoGiordanna Vallejos/GES-Especial
Saiba como está a situação na casa de bombas de Novo HamburgoGiordanna Vallejos/GES-Especial

Duas bombas de arrozeiros e uma da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) estão sendo preparadas para entrar em funcionamento. Segundo Wagner Ellwanger de Oliveira, engenheiro civil da Secretaria de Obras do município, as bombas devem ser ativadas nesta terça-feira (28).

As enchentes recentes em Novo Hamburgo deixaram centenas de moradores desabrigados. No bairro Santo Afonso, especificamente na Vila Palmeira, existem casas e comércios ainda cobertos pela água. No entanto, começa a surgir esperança com o início da atividade da bomba de drenagem da empresa Higra, no domingo (26).

Apesar de poucas mudanças no nível da água no bairro, a expectativa é de que os equipamentos auxiliem a diminuir o alagamento, mesmo com a chuva neste início de semana pela região.

O engenheiro alerta que existem muitas variáveis: “A drenagem, infelizmente, não é tão rápida quanto a população gostaria”.

Angústia no bairro Santo Afonso

Para muitos moradores, a espera é angustiante. Loiri Koczinski, moradora da Santo Afonso, é uma das que reclamam da demora. “Nos últimos dias parece que diminuiu o nível da água, mas ainda está terrível. Minha casa ainda está embaixo d’água.”

Loiri teve que improvisar um abrigo no segundo piso de sua casa e, agora, depende de doações para sobreviver.

Marcieli Silveira de Oliveira, da Vila Palmeira, compartilha uma experiência semelhante. “Perdemos absolutamente tudo. Minha casa está mergulhada na água há quase 30 dias.” A preocupação com a estrutura das casas e a angústia de não poder verificar os danos tornam a espera ainda mais dolorosa.

“É muita coisa para baixar. A gente percebe que está descendo, mas quanto tempo ainda vai demorar?”, questiona Marcieli.

Importância da casa de bombas

A complexidade do processo de drenagem é evidente nas palavras de Wagner. “Quando o rio sobe demais, como agora, precisamos das casas de bombas funcionando. São mais eficientes do que as bombas emergenciais.”

As bombas que estão sendo instaladas têm capacidades variadas. “Juntando todas, teremos uma capacidade instalada pouco abaixo de 10 mil litros por segundo. Enquanto somente a casa de bombas, mais eficiente, possui uma capacidade total de até 15 mil litros por segundo”, explica o engenheiro.

Segundo ele, a bomba da Higra tem uma capacidade de 2,1 mil litros por segundo, as dos arrozeiros possui uma vazão de 3 mil litros por segundo, e a da Sabesp, que será a última a ser ligada, tem dois conjuntos de motores de bomba, totalizando entre 4 mil a 5 mil litros por segundo.

Para ele, a manutenção das casas de bombas é crucial. Os motores da casa de bombas, conforme relatado pelo município, “continuam sendo limpos da lama e secados para após testar se estão funcionando ou precisam de ajustes”.

Enquanto isso, resta para os diversos moradores da Santo Afonso, como o Loiri e a Marcieli, esperarem ansiosamente a água baixar, para tentar recomeçar a vida.

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