Na quinta-feira (14) da semana passada, Marli da Silva, de 65 anos, foi atropelada no Paradão de Novo Hamburgo. O acidente aconteceu por volta das 16h50 na Plataforma 2. Desde então, a moradora do bairro Santo Afonso está internada do Hospital Municipal de Novo Hamburgo (HMNH).
Nesta segunda-feira (18), o estado de saúde dela é considerado crítico. A paciente está sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com sua filha, Quézia Johnn, a situação da mãe é extremamente delicada. “Segundo os médicos, ela é a paciente mais grave da unidade hospitalar”, disse.
Foto: Arquivo pessoal
Durante o processo de redução da sedação nesta segunda-feira, a idosa sofreu uma parada cardíaca. Ainda segundo a filha, o quadro de Marli é caracterizado por politraumatismo, com um traumatismo de grau 3, diversas costelas fraturadas e uma perfuração pulmonar que necessitou da instalação de um dreno torácico. “Por pouco, não foi necessário a retirada do baço”, acrescenta Quézia.
Devido à gravidade dos ferimentos pulmonares, os médicos não podem retirar a sedação, uma vez que o organismo da paciente ainda não é capaz de realizar as trocas gasosas sem assistência dos aparelhos médicos. “Quando foi diminuída a sedação, percebeu-se atividade cerebral. Isso é um bom sinal”, complementa a filha. No entanto, a extensão dos danos cerebrais só poderá ser avaliada quando Marli conseguir respirar por conta própria, sem o auxílio dos aparelhos.
Marli é descrita por sua filha como “uma mulher de fé inabalável, devota e temente a Deus”.
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