Uma situação de escassez de medicamentos na Farmácia Comunitária está gerando preocupações crescentes em Novo Hamburgo, colocando em evidência os desafios enfrentados por quem precisa acessar tratamentos básicos de saúde. A Prefeitura diz que a situação será resolvida em alguns dias, mas não especificou um prazo.
Foto: Giordanna Vallejos/GES-Especial
O vereador Cristiano Coller (PTB) levantou a questão durante sessão plenária recente, ao compartilhar experiência pessoal que ilustra as dificuldades enfrentadas pela comunidade. O relato do vereador sobre a busca por tratamento médico para seu pai destacou uma preocupante falta de disponibilidade de medicamentos essenciais em várias unidades de saúde locais.
“Meu pai sofreu uma lesão. Após a consulta, foi receitado um antibiótico. Porém, constatamos a sua falta tanto em farmácias populares quanto em algumas UBSs. Fomos obrigados a adquiri-lo em uma farmácia comum, onde tivemos custo de 150 reais, um valor exorbitante para muitas famílias.”
Ele enfatiza as dificuldades enfrentadas por aqueles que dependem do acesso gratuito a medicamentos básicos para tratar condições de saúde comuns.
“Também notamos a ausência de medicamentos para dor e febre. Por isso, tomei medidas como a elaboração de um requerimento à Secretaria de Saúde, visando garantir o acesso universal a medicamentos essenciais à nossa comunidade. Até então, não tínhamos ciência dessa falta de medicamentos”, acrescenta o vereador.
Os relatos pessoais de moradores, como o do aposentado Edson Fortuna, de 84 anos, reforçam a dimensão da situação.
“Fui procurar dipirona, sendo 6 reais a cartela, e eles não têm. Fui procurar um remédio controlado na Farmácia Comunitária, com a receita na mão, estava com uma dor enorme, me disseram que teria que esperar um processo que leva dias, eu estava com dor, é uma vergonha”, lamenta Fortuna.
Prefeitura admite problema
Segundo a Prefeitura de Novo Hamburgo, a Farmácia Comunitária dispensa mais de 150 tipos de medicamentos rotineiramente. No momento, estão em falta alguns tipos de antibióticos, como Cefalexina 250 mg e 500 mg, Ciprofloxacino 500 mg e Amoxicilina 500 mg.
Além disso, existe a ausência do anti-inflamatório Ibuprofeno, três remédios para hipertensão, sendo eles, Enalapril, Furosemida 40 mg e Losartana – Potássico 50 mg e três medicações controladas, o Ácido Valproico de 250 mg e 500 mg e o Haloperidol – solução oral de 2 mg/ml.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, quem precisar de algum destes medicamentos, pode contatar a Farmácia Comunitária pelos números: (51) 3097-9422, (51) 98062-0576 ou via e-mail: sacfarmacia@novohamburgo.rs.gov.br, para consultar a disponibilidade.
A Prefeitura quer resolver a situação em alguns dias, mas não há prazo definido.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
-
Tags
- Acesso a medicamentos
- Anti-inflamatórios em falta
- Antibióticos em falta
- atendimento médico
- Crise de saúde pública
- CRISE NA SAÚDE
- Cuidados de saúde
- DESAFIOS NA SAÚDE
- Disponibilidade de medicamentos
- Edson Fortuna
- Escassez de medicamentos essenciais
- Escassez de remédios
- Falta de medicamentos em Novo Hamburgo
- Farmácia Comunitária
- Farmácia local
- Giordanna Vallejos
- Medicamentos em falta
- Normalização dos serviços.
- NOVO HAMBURGO
- PREFEITURA DE NOVO HAMBURGO
- PTB
- Remédios controlados em falta
- Resposta da prefeitura
- secretaria de saúde
- Serviços de saúde
- situação de emergência
- Vereador Cristiano Moisés da Silva Coller