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Redução nas refinarias ainda não chegou ao consumidor de Novo Hamburgo

Preços de combustíveis e gás para consumidor final manteve a média da semana nesta quarta-feira, mesmo com redução anunciada na terça-feira

Eduardo Amaral
Publicado em: 17/05/2023 às 19h:54 Última atualização: 26/03/2024 às 20h:14
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Não foi de imediato que a queda no preço cobrado pela gasolina, diesel e gás de cozinha nas refinarias chegou ao consumidor. Os novos valores anunciados pela Petrobras nas distribuidoras passaram a valer nesta quarta-feira (17).

Felipe Fernandes se diz otimista com a mudança na política de preços



Felipe Fernandes se diz otimista com a mudança na política de preços

Foto: Eduardo Amaral/GES Especial

Em Novo Hamburgo, os postos de combustível e as distribuidoras de GLP mantinham preços praticados desde o início da semana, que ainda assim são menores do que as médias nacionais e estaduais para os produtos.

Segundo levantamento feito pela própria estatal, o preço médio da gasolina entre os dias 7 e 13 de maio no Brasil era de R$ 5,49 e de R$ 5,30 no Rio Grande do Sul. Nos postos hamburguenses, o preço mais recorrente foi o de R$ 4,69.

Mas o preço mais baixo foi encontrado em um estabelecimento do Centro da cidade, onde a gasolina custava R$ 4,67. A cerca de um quilômetro de distância foi possível encontrar também a gasolina mais cara da cidade, ao custo de R$ 4,89 o litro.

Em relação ao diesel o preço mais baixo foi encontrado no bairro Boa Saúde, onde o litro do combustível custava R$ 4,95, e o valor mais alto foi de R$ 5,29 no bairro Rincão. Porém, diferente da gasolina, a variação de valores entre um posto e outro era bastante grande, não se encontrando preços repetidos

Na média nacional, o litro do diesel estava sendo vendido a R$ 5,67, enquanto na média do Rio Grande do Sul, o valor ficou em R$ 5,61. A redução para o consumidor final deve chegar apenas a partir de quinta-feira (18) de acordo com projeção do Procon de Novo Hamburgo.

 

Expectativa de melhora

Dono de uma distribuidora de gás no bairro Boa Saúde, Felipe Fernandes, 36 anos, estava otimista com a redução anunciada pela Petrobrás. “A gente vê com bons olhos, porque o preço mais alto afasta o consumidor, mesmo precisando do gás. Ele acaba economizando, mesmo que seja fazendo menos comida”, analisa.

Para reduzir as perdas que sofreu com os preços mais altos, Fernandes optou por reduzir sua margem de lucro e oferecer promoções. Nesta quarta-feira, mesmo antes de repor o estoque com os produtos mais baratos ele oferecia o botijão de 13 quilos a R$ 98,00. “Acredito que agora o preço deve ir a R$ 92,00 nas próximas semanas”, projeta.

O valor mais caro encontrado para o botijão de gás foi de R$ 110,00 e o mais barato não era nem mesmo o oferecido por Fernandes, pois já era possível encontrar botijão a R$ 96.

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