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MUSICOTERAPIA

Projeto Uma Sinfonia Diferente está com vagas abertas para voluntários

Trabalho voltado a crianças e adolescentes com autismo e síndrome de down vai atender 60 famílias de Novo Hamburgo neste ano

Eduardo Amaral
Publicado em: 28/01/2023 às 10h:20 Última atualização: 22/01/2024 às 08h:33
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Criado em 2015 em nível nacional, o projeto Uma Sinfonia Diferente chegou ao Rio Grande do Sul em 2019, especificamente na cidade de Novo Hamburgo – que segue sendo a única a desenvolver o trabalho de musicoterapia com crianças e jovens com Transtorno do Aspecto Autista (TEA). Coordenado pela musicoterapeuta, cantora e compositora da banda 50 Tons de Pretas, Graziela Pires, o projeto irá atender neste ano cerca de 60 famílias, já que o trabalho se estende aos familiares de quem participa do projeto.

Projeto Uma Sinfonia Diferente está com vagas abertas para voluntários



Projeto Uma Sinfonia Diferente está com vagas abertas para voluntários

Foto: Divulgação

Semanalmente, as crianças e jovens participam de atividades de musicoterapia, que culminam com uma grande apresentação ao final dos nove meses de trabalho. O trabalho é todo realizado por voluntários, e para este ano, as vagas ainda estão abertas. As inscrições podem ser feitas através deste link até o dia 10 de fevereiro.

Embora o foco do projeto seja educação e música, profissionais de diferentes áreas podem se voluntariar. “Qualquer pessoa que tenha interesse em conhecer o universo do autismo. Depende muito mais da pessoa de se aproximar um pouco mais do projeto”, explica Graziela.

Para toda família

E não são apenas as crianças que se beneficiam do projeto, já que em paralelo às terapias desenvolvidas com os menores, familiares também participam de atividades específicas. “A gente acolhe as crianças para o tratamento de musicoterapia semanal, mas a gente acolhe as famílias como um todo. “Temos grupos de pais, e esse ano começa um projeto novo que é o coral de mães e pais”, relata Graziela.

Graziela conta como viu o desenvolvimento das crianças ao longo desses quatro anos. “A gente colhe muito resultado na socialização porque os trabalhos são feitos em grupo, e normalmente o tratamento ao autismo é individual”, conta ela, lembrando que o trabalho de musicoterapia também envolve o desenvolvimento da linguagem e da comunicação. NEste ano, além da tradicional apresentação ao final do projeto, estão programadas duas apresentações no início do ano. No dia 14 de março eles sobem ao palco da Teatro Renascença em Porto Alegre, onde apresentarão as canções mais marcantes destes quatro anos de atividade. Uma outra apresentação está agendada para o dia 16 de março Teatro Municipal Carlos Magno em Novo Hamburgo.

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