PRESERVAÇÃO
Projeto de restauro de casa histórica do Parque Floresta Imperial será feito até junho
Prédio em área do bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, deverá abrigar museu
Última atualização: 25/01/2024 14:53
O restauro da Casa Imperial, edificação histórica localizada bem no acesso ao Parque Floresta Imperial, no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, dá um novo passo. O espaço, que hoje está coberto por uma grande lona azul e e envolto em proteção, terá um projeto de restauro para que possa transformar-se no Museu do Saneamento do Município, abrindo as portas à visitação da comunidade.
Para essa proposta sair do papel foi feita uma parceria da Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo e Associação de Arquitetos e Engenheiros de Novo Hamburgo (Asaec-NH). "Os projetos devem estar concluídos no primeiro semestre para que no segundo semestre entre a fase de contratação e execução", explica o engenheiro da autarquia, José Roberto Manssuri.
Ele explica que a Associação, que já esteve visitando o local no parque, que é adotado pela Comusa desde 2019, será a responsável em indicar o profissional com expertise em projetos de restauração.
"O primeiro momento é fazer o levantamento, todo o inventário, analisar toda a estrutura, o que poderia ser restaurado, mantendo as características originais dentro do possível", explica.
A partir disso, a casa histórica, cuja área externa serviu de descanso para a comitiva de Dom Pedro II, que visitava a região em 1.840, será transformada em museu do saneamento.
Aniversário de 25 anos
A segunda parte do projeto envolve abrir o local para visitação da comunidade com um museu que conte a história do saneamento de Novo Hamburgo, mostrando peças e detalhes, em um levantamento histórico da atuação da Comusa no município que, em 2023, comemora 25 anos.
O presidente da Comusa e vice-prefeito, Márcio Lüders, aponta que a data é importante para a autarquia e que o museu será uma iniciativa educativa para todos.
Um pouco de história
Conforme informações do Arquivo Público de Novo Hamburgo, a casa pertenceu inicialmente ao casal alemão Johan Philipp Steigleder e Barbara Krämer Steigleder.
A história aponta que, quando Dom Pedro II esteve na região para conferir o projeto de imigração alemã do Rio Grande do Sul, sua cavalaria acampou na área externa da casa. Por isso que o nome do parque onde está a casa é Floresta Imperial. Chegou-se a supor que Dom Pedro II teria se hospedado na casa, mas a versão oficial é que teria ficado em outro local, um hotel que pertencia à família de Jacob Kroeff, casado com a filha do casal Steigleder. Mesmo assim, a história foi suficiente para que o prédio do parque ganhasse o nome de Casa Imperial.
O restauro da Casa Imperial, edificação histórica localizada bem no acesso ao Parque Floresta Imperial, no bairro Rondônia, em Novo Hamburgo, dá um novo passo. O espaço, que hoje está coberto por uma grande lona azul e e envolto em proteção, terá um projeto de restauro para que possa transformar-se no Museu do Saneamento do Município, abrindo as portas à visitação da comunidade.
Para essa proposta sair do papel foi feita uma parceria da Comusa - Serviços de Água e Esgoto de Novo Hamburgo e Associação de Arquitetos e Engenheiros de Novo Hamburgo (Asaec-NH). "Os projetos devem estar concluídos no primeiro semestre para que no segundo semestre entre a fase de contratação e execução", explica o engenheiro da autarquia, José Roberto Manssuri.
Ele explica que a Associação, que já esteve visitando o local no parque, que é adotado pela Comusa desde 2019, será a responsável em indicar o profissional com expertise em projetos de restauração.
"O primeiro momento é fazer o levantamento, todo o inventário, analisar toda a estrutura, o que poderia ser restaurado, mantendo as características originais dentro do possível", explica.
A partir disso, a casa histórica, cuja área externa serviu de descanso para a comitiva de Dom Pedro II, que visitava a região em 1.840, será transformada em museu do saneamento.
Aniversário de 25 anos
A segunda parte do projeto envolve abrir o local para visitação da comunidade com um museu que conte a história do saneamento de Novo Hamburgo, mostrando peças e detalhes, em um levantamento histórico da atuação da Comusa no município que, em 2023, comemora 25 anos.
O presidente da Comusa e vice-prefeito, Márcio Lüders, aponta que a data é importante para a autarquia e que o museu será uma iniciativa educativa para todos.
Um pouco de história
Conforme informações do Arquivo Público de Novo Hamburgo, a casa pertenceu inicialmente ao casal alemão Johan Philipp Steigleder e Barbara Krämer Steigleder.
A história aponta que, quando Dom Pedro II esteve na região para conferir o projeto de imigração alemã do Rio Grande do Sul, sua cavalaria acampou na área externa da casa. Por isso que o nome do parque onde está a casa é Floresta Imperial. Chegou-se a supor que Dom Pedro II teria se hospedado na casa, mas a versão oficial é que teria ficado em outro local, um hotel que pertencia à família de Jacob Kroeff, casado com a filha do casal Steigleder. Mesmo assim, a história foi suficiente para que o prédio do parque ganhasse o nome de Casa Imperial.