EQUIPAMENTO ESTRAGADO

Problema na Casa de Bombas deixa moradores do Santo Afonso apreensivos: "Saí de casa ontem"

Comunidade que mora perto do Arroio Gauchinho teme alagamentos, mas Prefeitura de Novo Hamburgo afasta possibilidade no momento

Publicado em: 10/09/2023 20:11
Última atualização: 17/10/2023 21:15

O domingo (10) foi de apreensão e medo por parte dos moradores do bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo. No sábado (9), um dos flaps da Casa de Bombas estragou e quem mora nas proximidades do local teme novos alagamentos sem o equipamento, que é uma válvula de retenção.

Moradores conferiam nível das águas na tarde deste domingo Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial

Na tarde deste domingo, pelo menos uma rua do bairro estava alagada e a água avançava sobre a Rua Eldorado, onde vive a cozinheira Rita Alves, 61 anos. Desde o início da semana, a rotina dela é monitorar o nível do Arroio Gauchinho e tentar evitar mais perdas. "Saí de casa ontem (sábado), erguemos tudo de novo e estamos na casa dos outros."

Rita tem buscado abrigo na casa da filha, que vive em São Leopoldo. O medo é que volte a acontecer o mesmo que ocorreu durante a passagem do ciclone de junho, quando as águas invadiram sua casa. "Perdemos tudo, precisamos sair de casa com água na cintura", recorda.Pouco mais de dois meses após as enchentes de junho, ela se mantém alerta para não perder os bens que recuperou graças às doações de amigos, vizinhos e familiares. Mas Rita não é a única preocupada. Em todos os pontos do bairro os moradores se revezam às margens do Arroio Gauchinho para ver o nível das águas.

Apreensão coletiva

A maior concentração de pessoas preocupadas com a situação acontece na própria Casa de Bombas, onde um grupo liderado pela Associação de Moradores da Vila Palmeira chegou a ensaiar um protesto no domingo. "Estamos preocupados porque o arroio está subindo", resume o presidente da associação, Gilvanio José de Abreu da Silva.

O que diz a Prefeitura de Novo Hamburgo

O domingo (10) foi de apreensão e medo por parte dos moradores do bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo. No sábado (9), um dos flaps da Casa de Bombas estragou e quem mora nas proximidades do local teme novos alagamentos sem o equipamento, que é uma válvula de retenção.

Moradores conferiam nível das águas na tarde deste domingo Foto: Eduardo Amaral/GES-Especial

Na tarde deste domingo, pelo menos uma rua do bairro estava alagada e a água avançava sobre a Rua Eldorado, onde vive a cozinheira Rita Alves, 61 anos. Desde o início da semana, a rotina dela é monitorar o nível do Arroio Gauchinho e tentar evitar mais perdas. "Saí de casa ontem (sábado), erguemos tudo de novo e estamos na casa dos outros."

Rita tem buscado abrigo na casa da filha, que vive em São Leopoldo. O medo é que volte a acontecer o mesmo que ocorreu durante a passagem do ciclone de junho, quando as águas invadiram sua casa. "Perdemos tudo, precisamos sair de casa com água na cintura", recorda.Pouco mais de dois meses após as enchentes de junho, ela se mantém alerta para não perder os bens que recuperou graças às doações de amigos, vizinhos e familiares. Mas Rita não é a única preocupada. Em todos os pontos do bairro os moradores se revezam às margens do Arroio Gauchinho para ver o nível das águas.

Apreensão coletiva

A maior concentração de pessoas preocupadas com a situação acontece na própria Casa de Bombas, onde um grupo liderado pela Associação de Moradores da Vila Palmeira chegou a ensaiar um protesto no domingo. "Estamos preocupados porque o arroio está subindo", resume o presidente da associação, Gilvanio José de Abreu da Silva.

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