A demanda de trabalho para recuperação da malha asfáltica de ruas de Novo Hamburgo aumentou 20% de maio para cá. Conforme a prefeitura, a intenção era acelerar ainda mais o atendimento, porém, as chuvas dificultaram os planos.
- LEIA TAMBÉM: Falsos bancários investem no golpe da chamada de vídeo; Confira áudio de vítima de Novo Hamburgo
Foto: Susi Mello/GES-Especial
Até maio, equipes da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Serviços Urbanos e Viários (Semopsu) fechavam aproximadamente 1 mil buracos em dia de tempo bom. Após o volume de chuvas acima das médias históricas, são fechados 1,2 mil buracos por dia, quando o tempo está bom.
A Semopsu informa que o trabalho contínuo foi afetado por conta das condições climáticas desde junho do ano passado, com o excesso de umidade e volume de chuvas acima das médias históricas. “As prioridades são estabelecidas em razão da gravidade e do volume de trânsito”, explica secretária municipal de Obras Públicas e Serviços Urbanos e Viários, Greyce da Luz.
A secretária Greyce acrescenta que a umidade deixa a via encharcada e dificulta a liga do asfalto. Por isso, complementa, é preferível tempo ensolarado para execução desse serviço.
Em Novo Hamburgo, o asfalto frio é o mais utilizado em buracos menores. Segundo a Semopsu, esse material proporciona um trabalho mais célere, comparativamente ao asfalto quente, e tem secagem rápida.
Além do mais, a aplicação não exige bloqueio no trânsito. Após a colocação desse material, é possível circular com os veículos sobre o asfalto, já que tem secagem rápida.
Com tempo firme, trabalho acelerou
Os roteiros são estabelecidos no início de cada dia em razão da urgência da via. Hoje, os trabalhos seguem nos Santo Afonso (na Rua Costa Rica e arredores) e Lomba Grande (Afonso Strack).
Em dias da semana passada, foram contempladas partes da Avenida Nações Unidas, Rua Boa Saúde, Avenida Montevidéu e suas proximidades, e trechos das Avenidas Coronel Travassos e Sete de Setembro. Ainda foram feitas intervenções na Rua Benjamin Alltmeyer e proximidades, na Roselândia, e em trecho da Rua João Aloysio Algayer, em Lomba Grande, onde foi colocado asfalto quente. Receberão asfalto quente ainda alguns trechos das vias 25 de Julho, Bartolomeu de Gusmão, Lima, Victor Hugo Kunz, Florença, Primeiro de Março, Odon Calvante e Coronel Frederico Linck.
Foto: Susi Mello/GES-Especial
População está na expectativa pelo consertos das ruas
O empresário Leonardo Menegaz, 32 anos, conta que, depois das chuvas, a quantidade de buracos aumentou em diferentes pontos da cidade e, por isso, a colocação de asfalto é importante.
Em frente ao seu estabelecimento, na Rua 25 de Julho, esquina com a Rua Castro Alves, no bairro Rio Branco, esquipes da Prefeitura reparavam o asfalto na semana passada. “Essa grande mancha tapa dois buracos grandes e um menor, e é melhor que o asfalto anterior”, comenta.
No bairro Santo Afonso, a dona de casa Dioneia Weber, 24 anos, contou que, na sexta-feira (19) pela manhã, uma equipe da Prefeitura fez o conserto de um dos buracos na Avenida Montevidéu, esquina com a Leopoldo Wasum, amenizando um pouco do problema. “Estraga a suspensão de carro, pneu”, enumera.
LEIA TAMBÉM
