MATERIAL ESCOLAR

Pesquisas, compra em quantidade e olho nas promoções; as dicas para quem vai às compras

Aulas em Novo Hamburgo retornam no dia 19 de fevereiro nas redes estaduais e municipais

Publicado em: 06/02/2024 18:09
Última atualização: 07/02/2024 09:01

Com a volta às aulas marcada para o dia 19 de fevereiro em Novo Hamburgo, a Associação Educacional, Cultural e Esportiva Moradores do Estradão (Aeceme) está organizando a 2ª edição da campanha Incentivando a Educação, que busca materiais escolares para cerca de 50 crianças do bairro Primavera. As listas de materiais contemplam crianças do pré até o 1º ano do ensino médio, portanto, é necessário traçar estratégias para chegar aos melhores preços.

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Materiais escolares arrecadados até agora Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

A presidente da Associação, Andreia Moreira, conta que a ação surgiu após muitas crianças pedirem por materiais escolares nas cartinhas de Natal. “Nós fazemos brechós e outras ações para arrecadar os materiais, e são muitos itens, conforme aumentam os anos, aumentam as listas”, conta. Uma das estratégias utilizadas é a compra em quantidade, mas para isso, é necessário ter atenção. “O certo é comprar em caixas fechadas, de canetas, lápis, colas, apontadores, borrachas, etc. E aí depois montar os kits. Não adianta comprar em quantidades, mas itens avulsos”, complementa.

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Cada lista custa em média R$ 250, sem considerar a mochila. Na relação dos mais velhos, há pedidos de mais cadernos. Já entre os mais novos, a lista aumenta com itens como lápis de cor, canetinha, massinha de modelar e tintas. E para aproveitar os melhores preços, a dica é comparar os preços em diversos estabelecimentos e fazer isso o quanto antes, pois os produtos podem ficar mais caros à medida que o início das aulas se aproxima.

Apesar de ocuparem duas caixas, materiais ainda são insuficientes para a demanda de todas as criançasDário Gonçalves/GES-Especial
Kits serão feitos para atender as crianças do bairroDário Gonçalves/GES-Especial
Andreia MoreiraDário Gonçalves/GES-Especial
Andreia mostra as listas de materiais para as criançasDário Gonçalves/GES-Especial
Materiais escolares arrecadados pela AecemeDário Gonçalves/GES-Especial

“Também ficamos atentos às promoções, pois às vezes um estabelecimento atrai com um item abaixo dos demais e a pessoa resolve comprar os materiais ali, mas acaba pagando mais caro nos outros itens. Então o melhor é pesquisar, tirar um dia só pra isso, e ir de loja em loja”, indica. Quem quiser colaborar com a campanha, pode contribuir com qualquer valor via Pix usando a chave 4348323@vakinha.com.br, ou entrar em contato no Instagram @_aeceme.

Procon alerta:

O Procon de Novo Hamburgo realizou uma pesquisa nos dias 23 e 24 de janeiro, avaliando os preços do material escolar em nove estabelecimentos. A análise abrangeu desde produtos idênticos, com mesma marca e modelo, até a variação de preços para o mesmo item de acordo com a marca.

A pesquisa revelou uma variação de até 220,88% para produtos idênticos, já a variação de preço na comparação de marcas distintas pode ser ainda mais expressiva. Um exemplo é o lápis preto n° 2, que teve o preço mais baixo registrado em R$ 0,30, enquanto o mais caro atingiu R$ 9,80, representando uma variação de 3.166,66%.

O fiscal do Procon, Lucas Colleto, enfatizou a importância de se pesquisar: "A análise de materiais idênticos reflete para que o consumidor perceba que, mesmo se tratando do mesmo tipo de produto, a variação de preço é considerável, o que pode incentivar o hábito de pesquisar antes de comprar".

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