BOLSO DO CONSUMIDOR

Pesquisa revela variação de preços dos principais produtos consumidos no Natal e no ano-novo; confira

Procon de Novo Hamburgo realizou levantamento em seis supermercados do Município

Publicado em: 20/12/2023 18:24
Última atualização: 20/12/2023 18:34

Faltando quatro dias para a noite de Natal, uma das preocupações do consumidor é o valor dos produtos que compõem a ceia. Na hora da compra, os melhores preços e condições sempre são levados em consideração para não passar da conta. Para ajudar a população a escolher bem, o Procon de Novo Hamburgo realizou, nos dias 8 e 11 de dezembro, uma pesquisa comparativa de preços de 14 principais produtos que fazem parte da mesa dos consumidores no final de ano.

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Pesquisa revela que dá para economizar nas compras para as festas de final de ano Foto: Laura Rolim/GES-Especial

O objetivo é oferecer uma referência de preço ao comprador por meio dos valores obtidos dentro da amostra pesquisada. De acordo com levantamento, foram visitados seis estabelecimentos das principais redes de supermercados da cidade, distribuídos em diferentes regiões e escolhidos aleatoriamente.

Segundo o Procon, foram priorizados produtos idênticos, ou seja, com a mesma marca, peso e característica, para que o comprador perceba que, mesmo se tratando de um produto igual, a variação de preço ainda existe. O objetivo é incentivar a população a desenvolver o hábito de pesquisar antes de comprar.

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Entre os produtos pesquisados pelo órgão, o item com maior variação de preço foi a caixa de bombons Nestlé, de 251 gramas. Conforme o Procon, o menor preço encontrado foi de R$ 8,99, enquanto o maior chegou a R$ 16,90, somando uma variação de 87,98%.

A lentilha, que é um dos pratos tradicionais do ano-novo, também foi um dos itens com maior variação na pesquisa. O produto da marca Yoki, de 400 gramas, foi encontrado pelo menor valor de R$ 6,98, enquanto o maior chegou a R$ 11,90, uma diferença de R$ 4,92 e variação de 70,49%.

Confira abaixo os 14 itens pesquisados:


Variação entre o menor e maior preço do produto idêntico Foto: Divulgação

Variação de preços entre marcas

O levantamento também chama atenção para a escolha de marcas, que deve ser avaliado e comparado antes de adicionar ao carrinho. “Deve-se ter em mente que produtos com marcas menos conhecidas não significam, necessariamente, que o produto é de má qualidade. Essa equação de preço e qualidade deve sempre estar na balança na hora da compra”, recomenda o coordenador do Procon de Novo Hamburgo, o advogado Nei Sarmento.

Por exemplo, a pesquisa mostra que o azeite de oliva tradicional, de 500ml, da marca com valor mais elevado, custa R$57,90, enquanto o mesmo produto, com as mesmas características, porém de outra marca, custa R$28,99. A opção pela marca mais conhecida do produto pode resultar em um acréscimo de 99,72%.

Outro exemplo, é o da ave natalina, bastante consumida nesse período. O quilo pode ser encontrado de R$10,90 até R$35,90, se for escolhido pela marca, que representa uma variação de 229,35%. Se levar em conta que o peso da ave na embalagem varia de 3 a 4 quilos, a diferença de preço aumenta mais ainda.

O resultado da pesquisa considera que pode haver uma grande variação considerando os itens, preços e estabelecimentos consultados. Através da simulação, o Procon alerta os consumidores sobre a importância de pesquisar antes de comprar e a possibilidade de substituir algumas marcas na hora de escolher o produto. “Da mesma forma, é importante observar a qualidade, características e segurança do produto, tendo em vista que, nem sempre, o mais caro é o melhor. Contudo, a decisão final é do consumidor, após analisar cuidadosamente sua situação financeira e real capacidade de pagamento, procurando sempre que possível alcançar o equilíbrio custo/benefício”, orienta Sarmento.

Consumidor atento aos preços

O segurança Eduardo Lopes, 52, já está se preparando para ir às compras para a ceia de Natal. “Pesquiso bastante os preços, mas alguns produtos acabam não variando tanto”, comenta. Os itens que já estão na lista de Lopes são peru, lentilha e espumante. “Vejo que subiu um pouquinho as coisas. Alguns produtos estão com valores mais altos esse ano”, avalia.


Eduardo Lopes, 52, costuma fazer pesquisa de preços Foto: Laura Rolim/GES-Especial

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