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ENCHENTE HISTÓRICA

Penúltimo abrigo é fechado e Novo Hamburgo concentra moradores na Fenac

Das mais de 300 pessoas fora de suas casas, um terço é de moradores de São Leopoldo

Dário Gonçalves
Publicado em: 19/06/2024 às 23h:19 Última atualização: 19/06/2024 às 23h:20
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A Prefeitura de Novo Hamburgo deu por encerradas as atividades no abrigo do Parque do Trabalhador, no bairro Rincão, nesta terça-feira (18). Assim, todos os desabrigados vítimas da enchente de maio neste momento encontram-se na Fenac, no bairro Ideal.

Abrigo no Parque do Trabalhador foi fechado na terça-feira (18) | abc+



Abrigo no Parque do Trabalhador foi fechado na terça-feira (18)

Foto: Dário Gonçalves/GES-Especial

O fechamento do abrigo no Parque do Trabalhador chegou a ser alvo da Justiça. Isso porque, com a diminuição de pessoas no local, a Prefeitura quis fechar o local no final de maio e centralizar todas as pessoas na Fenac. A decisão não foi aceita pelos cerca de 200 moradores da Vila Palmeira remanescentes, que se uniram para entrar na Justiça, pedindo que interviesse pelo não fechamento.

Há poucos dias, no entanto, a Prefeitura disse que aguardaria até o último dia 18 para ver o movimento espontâneo das pessoas que estavam abrigadas no local. “A Prefeitura tem reiterado que o número atual de 500 desabrigados (incluindo o Parque do Trabalhador) recomenda o abrigamento centralizado, pois essa medida possibilita melhor acolhimento aos alojados, com mais equipes disponíveis ao atendimento, à segurança e à alimentação”, justificou.

Para onde foram?

No início da manhã de terça-feira (18), cerca de 40 pessoas ainda estavam abrigadas no Parque do Trabalhador. Com o fechamento, apenas uma foi encaminhada para o abrigo na Fenac, enquanto as demais retornaram para suas casas ou para residências de parentes e amigos.

Até a noite desta quarta-feira (19), 324 pessoas seguiam abrigadas, sendo 214 moradores do bairro Santo Afonso e outras 110 de São Leopoldo. Conforme a Prefeitura de Novo Hamburgo, o município vizinho não tem como acolher estas pessoas. “Estas pessoas continuarão acolhidas o tempo que for necessário”, informou.

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