De acordo com a moradora de Novo Hamburgo, Joseane Geovana Hugentobler, de 38 anos, as pessoas que buscaram atendimento na Unidade De Pronto Atendimento – Upa Canudos nesta segunda-feira (26) precisaram ser pacientes em ambos os sentidos da palavra. Isso porque, além de precisarem de atendimento, a demora para serem chamados levou horas sem que explicações fossem dadas.
Joseane chegou a Upa por volta do meio-dia após sofrer uma queda, e só foi atendida perto das 20 horas. “Eu andei caindo e estou com a perna inchada, não sei se quebrou ou não porque ainda não me chamaram. Faz cinco horas que estou esperando e até agora nada. Isso é um absurdo ficar tanto tempo esperando”, disse no meio da tarde. Ainda segundo ela, outros pacientes esperaram ainda mais, desde às 9 horas, relatou por volta de 17h40.
Com dores, ela também afirma que não recebeu nenhum medicamento enquanto esperava. “Quando perguntamos, eles apenas dizem que precisamos aguardar, e ainda são mal educados. O local está cheio, pessoas esperando em pé e também na rua”, complementa.
Em resposta, a Fundação de Saúde informou que o município está passando por um momento de superlotação, principalmente nas UPAs e emergência do Hospital Municipal. “Especialmente no dia de hoje (26), tivemos a ausência de uma médica por motivo de saúde. Mesmo buscando substituto, isso causou atrasos no atendimento. Além disso, muitos atendimentos são de demandas que poderiam ser atendidas na rede básica (UBSs e postos de saúde)”, informou por meio da assessoria.
A Fundação reforçou ainda que as pessoas busquem as UPAs e o Hospital somente em casos de urgência.
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