Ensinar pessoas que queiram aprender sobre modelagem, processos de fabricação e reparos em calçados é o objetivo do projeto social da Universidade Feevale Pró-fábrica – Sapateiros do Bem, que além de oferecer oficinas gratuitas, também ajuda a comunidade de Novo Hamburgo através do reparo de sapatos coletados pela Secretaria de Desenvolvimento Social e que, quando consertados, são doados para quem precisa.
A iniciativa começou há 12 anos, conforme explica o coordenador do projeto e professor do curso de Engenharia da Produção, Roberto Affonso Schilling.
“Com as empresas menores abrindo e um modelo produtivo diferente, as grandes indústrias calçadistas começaram a fechar”, afirma. Além disso, essas empresas começaram a contratar mão de obra que tem como foco outras operações do processo, justamente o que é repassado através das oficinas.
As atividades englobam uma visão geral de todos os processos e, a cada semestre, o ciclo de aprendizagem se repete, dessa forma, aqueles que quiserem podem retornar para a turma no período seguinte. De acordo com Schilling, o projeto surgiu através de uma demanda da comunidade para ter um local de formação tecnológica para calçados.
E foi por esse motivo que Enzo Yassuda, 34 anos, saiu do Paraná para morar em Campo Bom e se desenvolver na área de calçados, já que a experiência com bolsas ele já tinha, pois manteve por algum tempo um ateliê onde residia antes de se mudar. Formado em Design de Produto, ele conta que viu a oportunidade de aprender.
“Aqui [em Novo Hamburgo], como é um polo, temos muito mais acesso a maquinário, matéria-prima, e um conhecimento muito melhor. Lá [no Paraná] não se vê isso, é mais atrelado à tecnologia”, explica.
Para aperfeiçoar
A turma conta com 15 participantes neste semestre e possui pessoas de diferentes lugares, inclusive, com nacionalidades estrangeiras. Stela Arbelo, 65, é natural do Uruguai, mas escolheu o Estado como lar há 40 anos. Moradora de Porto Alegre, toda semana ela marca presença na oficina.
A aposentada produz bolsas de maternidade e conta que procurou a oficina para se aperfeiçoar no curso de modelagem de bolsas, que será oferecido no semestre seguinte. Ela destaca que, apesar de saber um pouco sobre costura, aprendeu a economizar material e também tempo.
Além disso, o principal interesse na aprendizagem é para complementar a renda. “A gente também acaba conhecendo várias pessoas, de diversas profissões. Fazemos amizades. Além de ser uma terapia.”
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Como se inscrever
Ensinar pessoas que queiram aprender sobre modelagem, processos de fabricação e reparos em calçados é o objetivo do projeto social da Universidade Feevale Pró-fábrica – Sapateiros do Bem, que além de oferecer oficinas gratuitas, também ajuda a comunidade de Novo Hamburgo através do reparo de sapatos coletados pela Secretaria de Desenvolvimento Social e que, quando consertados, são doados para quem precisa.
A iniciativa começou há 12 anos, conforme explica o coordenador do projeto e professor do curso de Engenharia da Produção, Roberto Affonso Schilling.
“Com as empresas menores abrindo e um modelo produtivo diferente, as grandes indústrias calçadistas começaram a fechar”, afirma. Além disso, essas empresas começaram a contratar mão de obra que tem como foco outras operações do processo, justamente o que é repassado através das oficinas.
As atividades englobam uma visão geral de todos os processos e, a cada semestre, o ciclo de aprendizagem se repete, dessa forma, aqueles que quiserem podem retornar para a turma no período seguinte. De acordo com Schilling, o projeto surgiu através de uma demanda da comunidade para ter um local de formação tecnológica para calçados.
E foi por esse motivo que Enzo Yassuda, 34 anos, saiu do Paraná para morar em Campo Bom e se desenvolver na área de calçados, já que a experiência com bolsas ele já tinha, pois manteve por algum tempo um ateliê onde residia antes de se mudar. Formado em Design de Produto, ele conta que viu a oportunidade de aprender.
“Aqui [em Novo Hamburgo], como é um polo, temos muito mais acesso a maquinário, matéria-prima, e um conhecimento muito melhor. Lá [no Paraná] não se vê isso, é mais atrelado à tecnologia”, explica.
Para aperfeiçoar
A turma conta com 15 participantes neste semestre e possui pessoas de diferentes lugares, inclusive, com nacionalidades estrangeiras. Stela Arbelo, 65, é natural do Uruguai, mas escolheu o Estado como lar há 40 anos. Moradora de Porto Alegre, toda semana ela marca presença na oficina.
A aposentada produz bolsas de maternidade e conta que procurou a oficina para se aperfeiçoar no curso de modelagem de bolsas, que será oferecido no semestre seguinte. Ela destaca que, apesar de saber um pouco sobre costura, aprendeu a economizar material e também tempo.
Além disso, o principal interesse na aprendizagem é para complementar a renda. “A gente também acaba conhecendo várias pessoas, de diversas profissões. Fazemos amizades. Além de ser uma terapia.”